Xantoma: conheça a doença rara que pode atacar adeptos da dieta carnívora
O xantoma é uma condição dermatológica caracterizada pelo acúmulo de gordura sob a pele, formando caroços ou placas amareladas. Embora esteja frequentemente associado a doenças metabólicas e hereditárias, casos recentes chamaram a atenção para uma possível relação entre essa condição e a dieta carnívora, que prioriza o consumo de proteínas e gorduras animais.
Neste artigo, vamos explorar essa relação entre essa condição e o consumo excessivo de gorduras, além das formas de prevenção e tratamento.
O que é Xantoma e qual sua relação com a dieta carnívora?
O xantoma é uma condição caracterizada pelo acúmulo de gordura sob a pele, formando nódulos ou placas amareladas. Essas lesões podem surgir em áreas como mãos, pés, cotovelos e tendões. Frequentemente, o xantoma está associado a níveis elevados de colesterol e triglicerídeos no sangue, podendo ser um indicativo de distúrbios metabólicos subjacentes.
A dieta carnívora, por sua vez, se baseia exclusivamente no consumo de produtos de origem animal, priorizando proteínas e gorduras. Esse tipo de alimentação pode elevar os níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue, o que representa um fator de risco para o desenvolvimento de xantomas, especialmente em indivíduos com predisposição genética ou condições metabólicas preexistentes.
Quando há um excesso de colesterol e triglicerídeos circulantes, o corpo pode depositar essas gorduras em diferentes tecidos, incluindo a pele, resultando no aparecimento de xantomas.
Além disso, dietas ricas em gorduras saturadas, como a dieta carnívora, podem agravar desequilíbrios metabólicos, principalmente em pessoas com predisposição genética ou condições como hiperlipidemia (níveis elevados de lipídios no sangue).
Sintomas e diagnóstico
Os sintomas do xantoma incluem o surgimento de caroços ou manchas amareladas na pele, geralmente indolores. Essas lesões podem ser um alerta para alterações graves nos níveis lipídicos do sangue. O diagnóstico é feito por meio de exame clínico e exames laboratoriais que avaliam o perfil lipídico do paciente.
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Prevenção
A prevenção do xantoma está diretamente relacionada ao controle dos níveis de colesterol. Valores acima de 240 mg/dL de colesterol e 200 mg/dL de triglicerídeos são fatores de risco para a condição.
Manter uma alimentação equilibrada, reduzindo o consumo de gorduras saturadas, e praticar exercícios físicos regularmente são medidas essenciais. Para aqueles que seguem a dieta carnívora, exames periódicos são fundamentais para monitorar a saúde metabólica e prevenir possíveis complicações.
Tratamento e cura
O tratamento do xantoma envolve a redução dos níveis de colesterol e triglicerídeos por meio de mudanças na dieta e, em alguns casos, uso de medicamentos como estatinas. Quando as lesões são persistentes ou extensas, pode ser necessária a remoção cirúrgica. O controle adequado dos níveis lipídicos pode levar à regressão das lesões.
O tempo de tratamento varia de acordo com a resposta do paciente às mudanças na dieta e às intervenções medicamentosas. Pode durar meses ou anos, exigindo acompanhamento médico constante para ajustes no plano terapêutico.
Se não tratado, o xantoma pode indicar um risco aumentado para doenças cardiovasculares, como aterosclerose, infarto e AVC. Manter um acompanhamento regular é essencial para evitar complicações graves.
Não, o xantoma não é uma doença contagiosa.
Não se “pega” xantoma; ele surge devido ao acúmulo de gordura no corpo, frequentemente associado a dietas ricas em gorduras ou predisposição genética.
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