“Vamos investir agressivamente em IA”, diz presidente do Alibaba
Dono do site Aliexpress e outras marcas de comércio eletrônico, o Grupo Alibaba surpreendeu o mercado após registrar receita ligeiramente acima das expectativas.
A empresa movimentou 280,15 bilhões de yuans (US$ 38,58 bilhões) no trimestre encerrado em 31 de dezembro — analistas esperavam 279,34 bilhões de yuans, segundo a Reuters.
A demanda constante do mercado internacional e os gastos de fim de ano contribuíram para o balanço positivo. Apenas no Dia dos Solteiros na China, festival que ocorre entre outubro e novembro, as vendas subiram 26,6%.
Já o ramo de comércio eletrônico doméstico do Alibaba, Taobao e Tmall Group teve um crescimento de receita de 5% no trimestre.
Os anúncios mexeram com as ações da gigante chinesa listadas nos Estados Unidos: os papéis subiram 11% no início do pregão desta quinta-feira (20).
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Planos para o futuro do Alibaba
Agora, o Alibaba tem planos para investir ainda mais no setor varejista e em projetos de computação em nuvem alimentada por inteligência artificial.
“IA é o tipo de oportunidade para transformação da indústria que só acontece uma vez a cada poucas décadas”, afirmou o presidente-executivo Eddie Wu, em uma conversa com analistas, segundo a reportagem.
O Cloud Intelligence Group do Alibaba — que fornece serviços de computação em nuvem para empresas on-line e o próprio ecossistema de comércio eletrônico da empresa — também cresceu: as vendas subiram 13% no ano passado.
Em 2023, a chinesa lançou seu próprio chatbot para competir com o ChatGPT, o Tongyi Qianwen (Qwen), que ganhou uma versão Qwen 2.5 no início deste ano. O grupo alega que a nova tecnologia excede o desempenho do modelo DeepSeek.
“A era da IA apresenta uma demanda clara e massiva por infraestrutura. Investiremos agressivamente em infraestrutura de IA”, disse Wu. “Nosso investimento planejado em infraestrutura de nuvem e IA nos próximos três anos deve exceder o que gastamos na última década.”
O grupo também informou que está buscando uma parceria com a Apple para equipar iPhones vendidos na China com suas soluções de IA, segundo a Reuters.
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