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TEMPEST RISING atualiza com ranqueadas e trailer estendido

O RTS mais nervoso do Steam saiu do acesso antecipado cuspindo foguete, metendo tabela de classificação e jogando a real: agora é 1×1 valendo sua dignidade. E não, você não vai subir de elo se ainda constrói base no meio do mapa com o HQ de costas.

ATENÇÃO, GENERAL!
Se você achava que o modo campanha de Tempest Rising ia ser só mais um passeio tranquilo por um 1997 nuclear alternativo cheio de tanques, radiação e cutscene cafona com ator B fazendo cara de mal… sinto informar que a paz acabou. A Slipgate Ironworks, em parceria com a 3D Realms e aquele conglomerado cada vez mais onipresente chamado Saber Interactive, liberou a primeira grande atualização do jogo e agora o negócio é ranqueado, tabela de classificação e paranoia tática full pistola.

É isso aí, mané: agora cada clique errado é um degrau a menos no Glicko-2. E se você não sabe o que é Glicko-2, não se preocupa — você vai descobrir enquanto apanha de alguém que constrói 47 refinarias e te manda GG antes dos 4 minutos de jogo.

Tempest Rising: o RTS que grita “RAIZ” em 4K

Antes de tudo: se você ainda não jogou Tempest Rising, cê tá perdendo uma ode em pixel e metal derretido aos tempos de ouro do RTS, quando a Westwood Studios reinava, você passava 6 horas no Command & Conquer: Red Alert tentando ganhar do PC no difícil, e tinha que pausar a missão porque sua mãe puxava o cabo da internet discada.

Tempest Rising pega tudo isso, injeta esteroide gráfico, chama o mestre supremo Frank Klepacki pra trilha sonora (sim, o cara por trás de Hell March), e te joga num 1997 alternativo onde a Crise dos Mísseis deu ruim e o planeta virou um parquinho militar de pesadelo dieselpunk.

Já no lançamento a galera ficou em choque: mapa bonito, facções assimétricas, construção de base old school, coletor de recursos com animação que brilha… parecia mentira. Parecia que alguém ressuscitou a alma dos anos 90 e jogou na Unreal Engine.

Ranqueada chegou. Agora acabou a amizade

Com a primeira atualização, Tempest Rising ativa o modo: “agora é pessoal”.
Partidas ranqueadas chegaram, e junto com elas, tabelas de classificação em tempo real, sistema Glicko-2 (o elo dos guerreiros que já passaram por ELO Hell em StarCraft e saíram vivos) e o que importa: a chance de você perder sua dignidade ao vivo para um sujeito chamado “Zangief420_BR”.

Esse é o momento onde todo mundo começa a procurar build cheese, gente bota unidade em fila pra rush de 4 minutos, e os vídeos de “como subir 500 pontos no ranking só com engenheiro e drone” começam a pipocar no YouTube. Ou seja: o caos está instaurado. Como deve ser.

Ainda vem mais por aí: fila com amigos, modo espectador e os… VETI

E se você achou que isso aí já era muita coisa pra um RTS indie em 2024, segura que vem mais. A Slipgate já prometeu:

  • Modo espectador, porque você vai precisar ver o replay do cara que te humilhou pra entender onde tudo deu errado (spoiler: foi quando você parou de construir tropa pra fazer a torre bonita).

  • Fila com amigos, ou seja: finalmente dá pra perder em grupo.

  • Modo Skirmish mais completo, com mais configurações pra aquela guerra de domingo de tarde contra a CPU nível “insano e levemente trapaceiro”.

  • E, claro, os VETI — a terceira facção jogável, que já deu as caras na campanha e que parece feita só de tecnologia alienígena, fetiche militar e dor emocional.

O trailer estendido: mais explosão, mais voz grossa, mais patriotismo distorcido

A versão estendida do trailer de lançamento chegou junto com a atualização, trazendo ainda mais da lore alternativa onde a diplomacia acabou e o míssil fala mais alto. A narração é aquele estilo “general de filme B com voz de cigarro e raiva da ONU”, as explosões têm mais efeitos que filme do Michael Bay e o visual… ah, o visual…

É tipo se C&C Generals tivesse sido feito com orçamento de verdade. Cada tanque explode com gosto, cada soldado grita enquanto morre digitalmente, e cada base destruída deixa aquele gosto de “droga, esqueci de fazer antiaérea de novo”.

Edição Deluxe: você quer trilha sonora ou só a humilhação mesmo?

O jogo base já tá no Steam por R$ 135,90 — preço justíssimo por um RTS completo, bonito e viciante. Mas se você quiser o pacote completo de nerdice nostálgica, a Edição Deluxe (R$ 169,90) vem com:

  • Livro de arte digital pra você ver de perto a armadura do tanque que te matou 17 vezes

  • Trilha sonora com 41 faixas de Frank Klepacki e mais uma galera respeitável do mundo do som cyber-militar eletrônico (Music Imaginary e os parças)

  • E aquela sensação de que você tá apoiando um projeto que realmente respeita a memória dos jogos de estratégia, ao invés de ficar enfiando microtransação pra liberar o botão de “atacar”.

RumbleTech esculacha com respeito e paranoia tática ativada:

Tempest Rising é um milagre de estratégia em pleno 2024.
É tipo achar uma fita cassete tocando Hell March num bunker subterrâneo enquanto o mundo lá fora só joga shooter genérico e roguelike de gato cozinheiro.

Agora, com ranqueadas e ranking, o jogo ficou sério. Acabou o tempo de experimentar unidade, agora é meta, build order otimizada e rage quit educado com “gg” no chat. Ou seja: agora tá divertido DE VERDADE.

Mas ó… um conselho:
**Se você ainda joga RTS com trackpad ou monitor 60hz, faça um favor à humanidade e pare agora. Isso aqui é jogo pra rodar em 144 FPS, com teclado mecânico, mouse com macro e GeForce RTX fumando no canto da mesa. Quem PENSA EM JOGAR RTS em console, meu amigo… nem merece saber o que é APM. Até pq Tempest Rising só saiu no MASTER RACEEEEEER mesmo.

“Tanques explodem, rankings mudam, mas só o PC mantém a performance firme no meio da guerra.”

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