Surto de gripe aviária causa mais mortes nos EUA – as vítimas agora são grandes felinos
Cientistas e autoridades monitoram um surto de gripe aviária desde março de 2024, quando foram registrados os primeiros casos da doença em vacas nos Estados Unidos.
De lá para cá, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já emitiu alertas sobre o assunto, um estudo afirmou que o vírus está sendo transmitido entre mamíferos e os casos se multiplicaram em outros países pelo mundo.
A última informação relacionada vem, de novo, do território americano, onde o H5N1 fez novas vítimas.
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Desde 23 de novembro deste ano, pelo menos 20 grandes felinos de um santuário de vida selvagem morreram de gripe aviária. De acordo com o Wild Felid Advocacy Center of Washington, as mortes reduziram a população de animais no local em mais da metade.
Entre as vítimas estão um tigre de Bengala, quatro pumas, quatro linces, cinco servais, um caracal-africano, dois linces do Canadá, um gato-do-mato-grande, um gato de Bengala e um lince-euroasiático.
O santuário foi temporariamente fechado para visitas. Em comunicado, a administração afirma estar de coração partido com as perdas.
Crise sanitária nos EUA
Os Estados Unidos estão entre os países que mais sofrem com esse surto.
A doença começou em aves selvagens, mas logo se espalhou para fazendas de gado leiteiro.
Há registros de fazendeiros infectados de forma leve, além de outros animais, como gatos domésticos.
No início do mês, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, declarou estado de emergência.
Até o início de dezembro, os casos em humanos eram leves.
No início do mês, no entanto, um homem foi internado em estado grave nos EUA.
Testes mostraram que o paciente foi infectado com o genótipo D1.1 do vírus.
As autoridades de saúde dos EUA afirmam que a situação não é preocupante.
Explicam que não há risco de a doença ser transmitida entre humanos, descartando a possibilidade de uma nova pandemia.
E no Brasil?
Nenhum caso da gripe aviária em humanos foi registrado no Brasil até agora, mas a doença já foi identificada em animais.
Como informamos aqui no Olhar Digital, o governo do nosso país já tem um plano de ação, caso necessário. Mas, a princípio, não há motivos para preocupação por aqui também.
O projeto é de autoria do Ministério da Saúde. Chamado de Plano de Contingência Nacional do Setor Saúde para Influenza Aviária, o documento estabelece as responsabilidades nos âmbitos federal, estadual e municipal. Além disso, define estratégias para o enfrentamento de emergências relacionadas ao H5N1, vírus responsável pela doença.
A pasta explica que as ações preveem atividades integradas de vigilância epidemiológica, diagnóstico laboratorial, assistência e comunicação em saúde.
Embora destaque que nenhum caso em humanos tenha sido registrado no Brasil até agora, o ministério afirma que o objetivo é “garantir uma resposta coordenada e eficaz a possíveis surtos da doença”.
As informações são da NBC.
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