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Sua respiração pode mostrar sinais de Alzheimer; entenda

Sua respiração pode indicar sinais de Alzheimer, apontam pesquisadores do Reino Unido e da Eslovênia em um artigo publicado na Brain Communications. A equipe analisou a relação entre doenças neurodegenerativas e a oxigenação do cérebro, descobrindo que fatores como nossos padrões respiratórios podem apoiar o diagnóstico da doença.

Entenda:

Pesquisadores apontam que nossa respiração pode revelar sinais de Alzheimer;

A equipe comparou dados cerebrais, cardíacos e respiratórios de pacientes com e sem a doença;

Os testes mostraram que pacientes com Alzheimer possuem taxas de respiração maiores que os participantes sem a doença;

A análise foi feita com sensores aplicados no couro cabeludo dos pacientes, e é mais rápida e econômica que outras técnicas de diagnóstico.

Estudo analisou padrões de respiração em pacientes com Alzheimer. (Imagem: Shutterstock/Naeblys)

Para o estudo, os cientistas compararam ondas e oxigenação cerebral, frequência cardíaca e esforço respiratório de pacientes com e sem Alzheimer. Testes mostraram que, nos participantes com a doença, o fluxo sanguíneo e a atividade cerebral estavam profundamente fora de sincronia.

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Padrões de respiração são mais altos em pacientes com Alzheimer

O estudo revelou que a taxa de respiração em pacientes de Alzheimer (cerca de 17 por minuto) é superior quando comparada à dos participantes sem a doença (por volta de 13 por minuto). “É muito provável que reflita uma inflamação, talvez no cérebro, que, uma vez detectada, pode ser tratada e estados graves de Alzheimer podem ser prevenidos no futuro”, explica Aneta Stefanovska, líder do estudo, em comunicado.

Pessoas com Alzheimer possuem maiores taxas de respiração. (Imagem: Atthapon Raksthaput/Shutterstock)

Para realizar a análise, a equipe usou uma série de sensores aplicados diretamente no couro cabeludo dos pacientes — abordagem mais rápida e econômica do que as demais formas de diagnóstico, já que descarta a necessidade de colher amostras de sangue ou tecidos.

A descoberta ajuda a apoiar a hipótese de que o Alzheimer está relacionado a falhas na vascularização do cérebro, e, embora o diagnóstico da doença vá muito além da respiração, a equipe pretende usar esses padrões para aprimorar pesquisas futuras.

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