SpaceX atinge marco histórico de lançamentos Starlink
Um marco importante foi alcançado pela SpaceX neste domingo (27). A empresa lançou a 250ª missão dedicada ao projeto de Starlink, colocando 23 satélites de internet em órbita, dos quais 13 têm capacidade de se conectar diretamente a celulares.
Um foguete Falcon 9 decolou às 23h09 (pelo horário de Brasília) da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida. Cerca de oito minutos após sair do solo, o primeiro estágio do foguete voltou à Terra e pousou de maneira controlada na balsa-drone “Just Read the Instructions“, estrategicamente posicionada no Oceano Atlântico para esse procedimento.

Esse primeiro estágio já é um veterano das missões espaciais: esta foi a 20ª vez que o mesmo propulsor foi utilizado e recuperado. Treze desses lançamentos tiveram como objetivo aumentar a constelação de satélites Starlink, demonstrando o sucesso da estratégia de reutilização da SpaceX para reduzir custos.
Enquanto isso, o estágio superior do Falcon 9 prosseguiu sua trajetória no espaço. Cerca de uma hora após a decolagem, a SpaceX confirmou que os 23 satélites foram liberados com sucesso na órbita baixa da Terra, uma região do espaço onde opera a maioria dos satélites de internet.
Este foi o 48º lançamento de um foguete Falcon 9 em 2025 e o 31º focado na expansão da megaconstelação Starlink. A rede já conta com mais de 7.200 satélites ativos, levando internet para regiões remotas do mundo que antes tinham pouca ou nenhuma conexão.
Segundo o astrofísico e rastreador de espaçonaves Jonathan McDowell, desde maio de 2019, quando lançou o primeiro lote de equipamentos, a SpaceX já colocou quase 8.400 satélites Starlink no espaço – e os planos são de elevar esse número para, pelo menos, 42 mil.

Leia mais:
- Starlink Mini chega ao Brasil; saiba como comprar e quanto custa
- Anatel vai priorizar estudos sobre satélites usados pela Starlink, de Musk
- Starlink: operações podem estar ameaçadas por Rússia e China
Satélites Starlink podem aumentar o buraco na camada de ozônio
Quando concluída, a enorme rede promete garantir conectividade em qualquer lugar do planeta, mas pode acabar contribuindo para o aumento do buraco da camada de ozônio, de acordo com um estudo conduzido pela University of Southern California (USC), nos EUA.
Segundo a pesquisa, entre 2016 e 2022, a presença de óxido de alumínio na camada de ozônio aumentou em oito vezes. E a situação pode piorar ainda mais com o lançamento de novos satélites da Starlink. Saiba mais aqui.
O post SpaceX atinge marco histórico de lançamentos Starlink apareceu primeiro em Olhar Digital.