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SpaceX atinge marco histórico de lançamentos Starlink

Um marco importante foi alcançado pela SpaceX neste domingo (27). A empresa lançou a 250ª missão dedicada ao projeto de Starlink, colocando 23 satélites de internet em órbita, dos quais 13 têm capacidade de se conectar diretamente a celulares

Um foguete Falcon 9 decolou às 23h09 (pelo horário de Brasília) da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida. Cerca de oito minutos após sair do solo, o primeiro estágio do foguete voltou à Terra e pousou de maneira controlada na balsa-drone “Just Read the Instructions“, estrategicamente posicionada no Oceano Atlântico para esse procedimento.

O 250º lançamento da SpaceX dedicado à megaconstelação Starlink aconteceu no domingo, 27 de abril de 2025. Crédito: SpaceX

Esse primeiro estágio já é um veterano das missões espaciais: esta foi a 20ª vez que o mesmo propulsor foi utilizado e recuperado. Treze desses lançamentos tiveram como objetivo aumentar a constelação de satélites Starlink, demonstrando o sucesso da estratégia de reutilização da SpaceX para reduzir custos.

Enquanto isso, o estágio superior do Falcon 9 prosseguiu sua trajetória no espaço. Cerca de uma hora após a decolagem, a SpaceX confirmou que os 23 satélites foram liberados com sucesso na órbita baixa da Terra, uma região do espaço onde opera a maioria dos satélites de internet.

Este foi o 48º lançamento de um foguete Falcon 9 em 2025 e o 31º focado na expansão da megaconstelação Starlink. A rede já conta com mais de 7.200 satélites ativos, levando internet para regiões remotas do mundo que antes tinham pouca ou nenhuma conexão.

Segundo o astrofísico e rastreador de espaçonaves Jonathan McDowell, desde maio de 2019, quando lançou o primeiro lote de equipamentos, a SpaceX já colocou quase 8.400 satélites Starlink no espaço – e os planos são de elevar esse número para, pelo menos, 42 mil.

Foto de longa exposição do 250º lançamento Starlink feito pela SpaceX, que ocorreu na Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida, em 27 de abril de 2025. Crédito: SpaceX

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Satélites Starlink podem aumentar o buraco na camada de ozônio

Quando concluída, a enorme rede promete garantir conectividade em qualquer lugar do planeta, mas pode acabar contribuindo para o aumento do buraco da camada de ozônio, de acordo com um estudo conduzido pela University of Southern California (USC), nos EUA.

Segundo a pesquisa, entre 2016 e 2022, a presença de óxido de alumínio na camada de ozônio aumentou em oito vezes. E a situação pode piorar ainda mais com o lançamento de novos satélites da Starlink. Saiba mais aqui.

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