Reviravolta? Fusão entre Honda e Nissan pode acontecer, mas há um obstáculo
Uma proposta de fusão entre a Honda e a Nissan, duas das maiores fabricantes de veículos do mundo, foi discutida por meses. O planejamento era que o negócio fosse concluído até 2026, mas ele acabou sendo cancelado nos últimos dias.
O acordo estava avaliado em US$ 50 bilhões (mais de R$ 250 bilhões) e geraria um dos maiores conglomerados automotivos do mundo. No entanto, não está descartada a retomada das conversas pelas empresas.
Há uma condição para a retomada das negociações
Uma reportagem do Financial Times, que cita pessoas familiarizadas com o assunto, diz que a Honda está aberta a retomar as discussões sobre a fusão. Mas isso só aconteceria se o CEO da Nissan, Makoto Uchida, aceitasse deixar o cargo.
De acordo com a publicação, Uchida está enfrentando uma pressão crescente para deixar a empresa. Até mesmo o conselho de administração da montadora estaria discutindo informalmente uma mudança de liderança.
A Renault, que supostamente estaria interessada em vender uma parte significativa de suas ações da Nissan, também pode estar fazendo pressão para que isso ocorra. Isso porque a empresa francesa estaria insatisfeita com insucesso da fusão.
Leia mais
Saiba por que a fusão entre Honda e Nissan foi cancelada
Fusão bilionária entre Honda e Nissan é cancelada
Nissan tem nova interessada em fusão — veja qual é a empresa
Crise financeira também pode pressionar CEO da Nissan
A Honda confirmou que “não descartaria completamente a possibilidade de retomar as discussões” se surgisse a oportunidade.
A Nissan está enfrentando uma grave crise financeira e a fusão poderia salvar a empresa.
Sem o acordo, Uchida precisará revisar o plano de recuperação da montadora.
A empresa estaria se preparando para cortar 6.500 funcionários na próxima semana.
Ela também pretende reduzir a capacidade de produção global em 20% para o ano fiscal de 2026.
O post Reviravolta? Fusão entre Honda e Nissan pode acontecer, mas há um obstáculo apareceu primeiro em Olhar Digital.