Quebra do Denuvo pode reduzir em até 20% receitas de um jogo, afirma estudo
Um novo estudo publicado por William M. Volckmann II explica porque, mesmo o Denuvo sendo algo que não agrada nem mesmo quem não pirateia games, publicadoras continuam usando a ferramenta. Segundo ele, a quebra da proteção nas primeiras semanas de estreia de um jogo pode reduzir em até 20% suas receitas totais.
Assim, não somente grandes publicadoras continuam dependendo do software, como também têm usado proteções complementares para proteger seus títulos na época de seu lançamento. Em muitos casos, isso causa prejuízos para consumidores legítimos, que se veem tendo que lidar com experiências com desempenhos aquém do desejado como consequência.
O estudo, intitulado “The Revenue Effects of Denuvo Digital Rights Management on PC Video Games”, também aponta que a proteção vai perdendo seu impacto quanto mais o tempo passa. Caso ela seja quebrada 12 semanas após a estreia de um game, os impactos sobre as vendas e receitas totais são praticamente nulos.
Denuvo não faz sentido a longo prazo, afirma estudo
Segundo Volckmann II, os impactos nulos observados são os mesmos quando hackers quebram a proteção ou quando desenvolvedoras decidem remover o Denuvo por conta própria. Não à toa, companhias como Capcom, Bethesda e até mesmo Electronic Arts já tornaram parte de suas rotinas remover a proteção após alguns meses.
Foto: Divulgação/Irdeto
Assim, a recomendação do pesquisador da Universidade da Carolina do Norte é que publicadoras transformem em um padrão a remoção do software após um período de três meses. Isso não somente não traria qualquer impacto às suas receitas, como também ajudaria a diminuir os impactos negativos de imagem que a solução costuma trazer.
O estudo apontou que não há como determinar características únicas de um game que o tornem mais ou menos suscetível a ter seu Denuvo crackeado após o lançamento. No entanto, ele aponta que o interesse do público por uma experiência sem dúvida é determinante para que ela chame a atenção de especialistas em quebras de proteção.
Fonte: Tom’s Hardware