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Qual é a melhor configuração de PC gamer para jogos competitivos?

Quem gosta de jogos AAA, precisa investir nas melhores configurações possíveis, especialmente considerando qualidade gráfica com altas resoluções como 4K. O mesmo não pode ser dito de um PC gamer para jogos competitivos, já que esses títulos costumam ser bem mais leves e a prioridade é a maior taxa de quadros por segundo possível.

Vamos ajudá-lo a montar a melhor configuração possível, baseado no que temos disponível no varejo brasileiro (que é bem inconstante), para que você tenha desempenho o suficiente e gaste a quantia certa para jogar games competitivos.

Menos foco em gráficos

Jogos competitivos não contam com os melhores gráficos, salvo algumas exceções como as franquias Call of Duty e Battlefield. O ideal nesse tipo de game é a maior fluidez possível, com tempo de resposta dos comandos e da exibição da imagem na tela mais baixo. Por isso, não é necessário ter as melhores placas de vídeos do mercado, que custam milhares de reais.


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O realismo dos jogos AAA exigem muito do PC (Imagem: Remedy Entertainment/Divulgação)

O foco está em uma GPU com força o suficiente para entregar os visuais em 1080p e qualidade gráfica, geralmente, baixa para render mais FPS. Ou seja, qualquer placa de vídeo de entrada da atualidade, como a GeForce RTX 4060 e Radeon RX 7600, dão conta do recado, ou até mesmo as melhores APUs, como o Ryzen 5 8600G, são recomendadas, mas tendo em mente a limitação desse tipo de componente.

Prioridade por desempenho

Por outro lado, existe uma grande necessidade por mais FPS em jogos competitivos. Por isso, a economia feita em uma placa de vídeo é compensada pelo investimento maior em processador, componente essencial para atingir altas taxas de quadros por segundo nos jogos.

Nesse caso, o ideal é escolher por CPUs realmente boas, como os Ryzen X3D (Ryzen 7 5800X3D/7800X3D/9800X3D), ou modelos mainstream da Intel, como um Core i7 de 12ª, 13ª ou 14ª gerações. Caso o orçamento esteja apertado, processadores das séries mais recentes do Ryzen 5 e Core i5/Ultra 5 também entregam desempenho decente.

Rocket League
Como Rocket League é um jogo rápido, 180 FPS ajuda muito (Imagem: Raphael Giannotti/Canaltech)

Velocidade na imagem

Com foco no desempenho, pretendendo alcançar altas taxas de FPS, é necessário um monitor adequado para acompanhar o hardware. Não adianta nada o PC ser capaz de entregar 150 FPS, mas não ter um monitor que entregue essa taxa de atualização de imagem para acompanhar.

Por isso, o recomendado é ir, no mínimo, com monitores de 120 Hz. Hoje em dia já existem soluções mais baratas com 180 Hz, como AOC 24G4/P, com tela 1080p, por menos de R$ 900. Ou um LG UltraGear equivalente, que também sai pela mesma faixa de preço.

Monitor é um componente do PC gamer competitivo que precisa de muita atenção (Imagem: LG/Divulgação)

Ambos os monitores, assim como diversas outras opções no mercado, entregam tempo de resposta de imagem abaixo de 1 ms, essencial para jogos competitivos. Esses modelos também têm painel IPS, entregando boa combinação de preto e cores vívidas na imagem, além de excelente ângulo de visão.

Periféricos responsivos

Aliado a essas configurações, também é preciso ficar de olho nos periféricos. Jogos competitivos geralmente exigem muita precisão, e é aí que entram teclados e mouses (ou talvez controles) de qualidade para que o jogador tenha o melhor desempenho possível nas partidas. Não indicaremos modelos específicos nesse sentido, já que existe uma infinidade de ofertas no mercado e vai muito do gosto de cada um escolher o mouse e o teclado ideal para jogar.

Recursos de software

Caso o jogador competitivo precise de mais desempenho, ainda é possível fazer uso de alguns recursos para que isso seja possível. Estamos falando de upscaling de imagem e gerador de quadros, tecnologias que visam entregar mais performance nos jogos. Isso é possível com o AMD FSR e NVIDIA DLSS.

 

Além disso, através dessas suites de recursos, o jogador consegue reduzir a latência dos comandos nos jogos com as tecnologias AMD Anti-Lag e NVIDIA Reflex. Eles são ainda mais importantes quando consideramos o uso de geradores de quadros, que aumentam o input lag.

Para o restante do PC, é bom ficar de olho em fonte, que tenha a potência ideal para o sistema escolhido (seguindo nossas sugestões, 600W dá conta tranquilamente), 16 GB de RAM é o suficiente, além de SSD e gabinete.

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