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Projeto busca acelerar descobertas para tratamento de depressão

Uma nova iniciativa liderada pelo hospital universitário Charité, em Berlim, na Alemanha, quer acelerar a descoberta de tratamentos mais eficazes para a depressão, sejam novos ou já conhecidos. Chamada de PEARLDIVER, ela consiste em uma plataforma com uma infraestrutura compartilhada e um grupo de controle para avaliar as abordagens de tratamento.

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Ao todo, estão envolvidos pesquisadores de seis centros médicos universitários europeus, participantes da Aliança Europeia de Hospitais Universitários (EUHA).

Esse esforço durará quatro anos e custará 13 milhões de euros (cerca de 80 milhões de reais), financiados pelo Wellcome Trust, uma instituição filantrópica de apoio à de pesquisa, sediada em Londres, no Reino Unido.


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Tratamentos disponíveis

Embora existam muitos remédios e abordagens terapêuticas diferentes para tratar a depressão, a melhora contínua a longo prazo não é realidade para muitos pacientes em tratamento. 

Usualmente, o tratamento de depressão é longo e um novo projeto de pesquisa quer reduzir este tempo (Imagem: Alex Green/Pexels)

Em um comunicado à imprensa divulgado pelo Charité, o pesquisador líder da iniciativa, Christian Otte afirmou que “para pacientes com depressão que não respondem ao primeiro tratamento, há uma enorme necessidade de novas terapias baseadas em evidências, seguras e eficazes”.

Ainda segundo ele, a pesquisa acelerará significativamente o desenvolvimento e o teste de tratamentos para depressão. “Ao mesmo tempo, seremos capazes de esclarecer mais rapidamente qual das terapias que já estão disponíveis é mais promissora para um indivíduo específico”, afirmou Otte.

Já o gerente de pesquisa na Wellcome Kim Donoghue afirmou, no mesmo comunicado, que a “abordagem inovadora […] ornará os testes de novos tratamentos para depressão muito mais eficientes e simplificados”.

Cenário da depressão no Brasil

De acordo com uma revisão mundial feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgada em 2022, o Brasil é o segundo país com maior prevalência de depressão. Ao todo, 5,8% da população brasileira sofre da doença, o que equivale a 11,7 milhões de brasileiros. O primeiro colocado é os Estados Unidos, onde 5,9% da população sofre do transtorno. 

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