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Preço de SSDs pode cair até 10% por baixa demanda

Um relatório divulgado pela agência de pesquisas de mercado TrendForce indica que as memórias que compõem SSDs e outros tipos de armazenamento podem sofrer uma queda de preço brusca até o final de 2024. O motivo é a baixa demanda em todos os segmentos da indústria. 

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As informações reforçam o que outros relatórios haviam apontado no início do mês, refletindo um estoque elevado e desaceleração na venda de computadores no trimestre passado.

Segundo a TrendForce, os preços de componentes de armazenamento cairão no quarto trimestre de 2024 (entre outubro e dezembro), como consequência da baixa demanda e da elevada produção de memórias NAND. Essa queda seria mantida até o final de 2024 e abrangeria quase todos os segmentos da indústria, com exceção do mercado corporativo, que praticamente não apresentaria mudanças.


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Os ajustes seriam puxados pela queda de 10% a 15% dos preços de wafers (os discos de silício dos quais se fabricam chips) de NAND dos tipos QLC e TLC, dois dos mais usados em SSDs, já que as promoções de fim de ano não teriam sido suficientes para movimentar as vendas nos EUA e Europa. Os feriados nacionais de novembro na China também teriam um papel importante nessa movimentação.

Outros elementos apontados pela agência como responsáveis incluiriam a redução de envios de PCs para as lojas durante o terceiro trimestre (entre julho e setembro) e estoque elevado nas fabricantes de discos de armazenamento, o que forçaria fornecedores a trabalharem com valores mais baixos para se manterem competitivos.

A baixa demanda e o estoque amplo de memórias NAND deve levar a quedas de preço de até 10% em SSDs e dispositivos de armazenamento (Imagem: Reprodução/TEAMGROUP)

Como era de se esperar frente a esse cenário, os SSDs também apresentarão quedas nos preços repassados aos consumidores, em torno de 5% a 10%. Nesse caso, há mais alguns fatores influenciando a redução, como a inflação, o uso limitado de Inteligência Artificial — que poderia aquecer a busca por armazenamento mais veloz — e a demanda estável em servidores.

Por fim, a situação também afetou o segmento de memórias eMMC e UFS, usadas como armazenamento principalmente em smartphones, que sofreria com uma queda de 8% a 13% nos preços. Mesmo com a agitação gerada por celulares premium como a recém-lançada linha iPhone 16 e a família Samsung Galaxy S24, as marcas de aparelhos móveis estariam evitando compras para impedir que haja excesso de estoque.

Leia a matéria no Canaltech.

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