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Por que havia mais animais gigantes na pré-história?

Quando pensamos em pré-história, com certeza a primeira coisa que vem à nossa cabeça são seus animais que já foram extintos, principalmente os dinossauros. Há muito tempo, o planeta Terra era tomado por diversas espécies que, agora, só podemos conhecer através de fósseis e com a ajuda da reprodução feita com inteligência artificial.

E, então, vem à mente um questionamento interessante: por que havia mais animais gigantes naquela época? Aliás, por que não existem mais tantos animais terrestres que são grandes como antigamente? E falamos terrestre, pois no ambiente marinho temos a baleia-azul, o maior animal que já existiu de acordo com o registro fóssil.

Se há um tempo atrás os animais gigantes eram a maioria, ocupando diversos espaços pelo planeta, deve haver boas razões que justifiquem a escassez atual deles. Veja abaixo o motivo na matéria.

Há pouco tempo, a Terra era tomada por animais gigantes. (Imagem: Freepik)

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A megafauna do Pleistoceno, uma época geológica que começou há 2,58 milhões de anos e acabou há apenas 11 mil anos, foi o grupo mais recente de gigantes, quando a era glacial mais recente se encerrou e o ser humano começou a praticar a agricultura em larga escala. Comparando com os padrões da história da Terra, esse período representa um passado bastante recente.

Essa fauna era composta por preguiças e capivaras gigantes que habitavam a América do Sul, além de mamutes, mastodontes, rinocerontes lanudos e tigres-dente-de-sabre, bastante conhecidos por terem sido representados em filmes como “A Era do Gelo”.

A extinção desses animais foi causada, em partes, pelos próprios seres humanos, uma vez que herbívoros imensos foram alvo de caçadores Homo sapiens. Outro fator foi a mudança em diversos ecossistemas ocasionadas pelo aquecimento do planeta. Entre os especialistas, não há um consenso sobre a parcela de culpa exata de cada fator.

É interessante pontuar que, ao longo da história do nosso planeta, os gigantes estavam mais presentes do que atualmente. Isso porque, em momentos diferentes da história da Terra, foram fornecidas condições para o agigantamento de diversos animais.

A caça do ser humano e as mudanças climáticas causaram a extinção de animais gigantes, como o mamute. (Imagem: Freepik)

Um exemplo disso foi quando as concentrações de oxigênio no ar eram maiores, e os insetos podiam chegar no tamanho de pássaros ou cães. Isso porque esses artrópodes não possuem pulmões, e nem podem usar o sistema respiratório para distribuir o gás aos órgãos internos.

Em vez disso, eles absorvem o oxigênio utilizando buracos no abdômen, chamados de espiráculos, que o levam a tubos chamados de traqueias. Essas últimas se ramificam dentro do corpo do inseto, até que o oxigênio seja distribuído a cada célula por meio da difusão.

Assim, quanto mais oxigênio temos na atmosfera, mais fica fácil de abastecer o corpo do inseto, fazendo-o crescer. Por conta disso, era possível encontrar libélulas do tamanho de corvos na época dos dinossauros, por exemplo.

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