Pokémon Go não vai ter energia limitada ou anúncios sob a direção da Scopely
Após anos trazendo grandes retornos financeiros para a Niantic, Pokémon Go agora é uma propriedade da Scopely, desenvolvedora de jogos mobile baseada na Arábia Saudita. Segundo o produtor sênior do jogo, isso não vai resultar em uma mudança radical nos sistemas de monetização da experiência, que não deve ganhar energia limitada ou anúncios intrusivos.
Em uma entrevista à Polygon, Michael Steranka, que trabalha com o game há oito anos, explicou que sua nova dona deu algumas garantias durante o processo de aquisição. A empresa teria afirmado que não queria interferir muito na maneira como o título funciona, especialmente porque reconhece o grande sucesso que ele tem.
“Se há algo que eu adoraria que as pessoas tirassem dessa conversa, é que definitivamente não, isso não vai acontecer com Pokémon Go — não agora, e nunca”, explicou. As preocupações dos fãs em relação ao futuro do título são justificadas, especialmente dada a maneira agressiva como a Scopely monetiza jogos como Monopoly GO.
Scopely não quer mexer com o sucesso de Pokémon Go
Durante a entrevista, Steranka reforçou que a nova dona de Pokémon Go reconhece o talento de suas equipes e os elementos que o ajudaram a se tornar bem-sucedido. Assim, ela prefere “não mexer em time que está ganhando” e vai permitir que o game continue a seguir caminhos bem conhecidos pelo público.

“Eu só realmente quero reiterar que a Scopely como companhia, a maneira como eles operam é dar a todos os seus times a agência para tomar as decisões certas para seus games”, explicou o produtor sênior. “E isso [trazer contadores e outros sistemas limitantes] é algo que não sentimos que seria certo para Pokémon Go”.
Ele também esclareceu que a companhia não vai vender dados de posicionamento de jogadores para terceiros, e que todas as informações obtidas são armazenadas em servidores nos Estados Unidos. Além disso, os desenvolvedores do game seguem regras bastante restritas sobre como lidam com dados pessoais e sobre quem pode ter acesso a eles.
Fonte: VGC