Path of Exile 2 é um diamante em processo de lapidação – Review em andamento
Durante muitos anos a hegemonia do gênero ARPG isométrico pertenceu a Diablo. Mesmo com o fraco e problemático lançamento de sua terceira iteração ainda em 2012, o clássico da Blizzard reinava soberano em um gênero que, embora fosse mais nichado que RPGs tradicionais, ainda atraía uma legião de fãs graças a seu sistema recompensador de loot e sua ação frenética. Embora outros jogos tentassem atacar o gigante título, como o os bons Titan Quest e Torchlight, parece que faltava um verdadeiro rival para empurrar a Blizzard de sua zona de conforto.
Eis que em 2013 um pequeno estúdio independente na longínqua Nova Zelândia lança a sua tentativa de assumir o trono de Diablo com seu primeiro jogo publicado: Path of Exile. Anos se passaram e hoje é correto assumir que esse trono não pertence mais a apenas um jogo, já que PoE (como é chamado por sua comunidade) equilibrou a disputa trazendo tudo aquilo que os fãs mais hardcores haviam perdido em Diablo 3, como mais conteúdo, que era lançado constantemente a cada nova temporada do jogo e mais complexidade, contando com sua hoje já famosa gigantesca árvore de habilidades. Isso tudo aliado ao fato de ser um jogo free to play e com uma enorme proximidade da comunidade, tornou o título da Grinding Gear Games o primeiro competidor a altura de Diablo.