Parcerias entre militares e empresas de IA estão crescendo — e agora?
Na semana passada, noticiamos como a OpenAI vai colaborar com o governo americano, cedendo sua tecnologia para integrar drones militares autônomos.
Outras empresas de tecnologia já haviam seguido o mesmo caminho, com a Meta anunciando que estará disponibilizando o Llama, seu modelo de IA, para agências do governo dos EUA, incluindo aquelas que trabalham em aplicações de defesa e segurança nacional.
A Anthropic também divulgou que se aliou à Palantir Technologies, que já trabalha com agências de defesa e inteligência.
Portanto, agora, três das maiores empresas de IA dos Estados Unidos, OpenAI, Meta e Anthropic, agora estão colaborando com o setor de defesa dos EUA, apesar de inicialmente se oporem ao uso militar de suas tecnologias.
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O anúncio da OpenAI, feito no começo de dezembro, firmou a parceria com a Anduril Industries, uma empresa de defesa especializada em drones e munições autônomas, sinalizando a aproximação da era da guerra autônoma.
Empresas de IA cada vez mais abertas a colaborar com tecnologia militar
A OpenAI, que anteriormente expressou preocupações sobre os riscos da IA, agora busca garantir que sua tecnologia ajude a proteger o pessoal militar dos EUA de maneira responsável.
A Meta também reverteu sua política e agora permite que agências de defesa, como Lockheed Martin, utilizem seu modelo de IA.
A mudança de postura dessas empresas reflete uma crescente integração da IA nas estratégias militares dos EUA.
Gigantes como Microsoft, Google e Amazon também envolvidas em contratos militares, como o Joint Warfighting Cloud Capability (JWCC), um programa de US$ 9 bilhões que integra IA e aprendizado de máquina nos sistemas de defesa.
Essas parcerias indicam que a IA será fundamental para as operações militares do futuro. No entanto, o desafio é se estamos preparados para as implicações dessa transformação, especialmente no que diz respeito às consequências legais, éticas e de segurança.
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