Os 10 melhores jogos da Atlus

Ainda que a Atlus trabalhe apenas com o nicho RPG, seus acertos nos últimos anos a colocaram nos holofotes entre as desenvolvedoras que mais ganharam a atenção e o coração do público. 

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Com tantos títulos disponibilizados para os jogadores, surge a pergunta: quais são os 10 melhores jogos da Atlus?

O Canaltech topou o desafio e listou as melhores experiências criadas pelo time da Atlus. Mas antes de conhecermos esses jogos, vale mencionar que a companhia possui estúdios internos e também trabalha como produtora para terceiros (como a Vanillaware e Spike Chunsoft). Na lista a seguir você encontrará apenas jogos desenvolvidos pelo time da Atlus, e não por terceiros que contaram com os serviços de publicação.

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10. Trauma Center: Under the Knife

Uma experiência hospitalar da Atlus com qualidade (Créditos: Reprodução/Atlus)

Trauma Center: Under the Knife foi uma das grandes surpresas da Atlus em 2005, chegando ao Nintendo DS misturando aspectos de visual novel com o touchscreen do portátil  numa trama médica nos moldes que o público adorava em séries como ER (no Brasil, “Plantão Médico”) e Chicago Hope. 

O jogo se passa em um futuro onde todas as doenças incuráveis receberam uma cura, mas os humanos criaram um novo vírus chamado GUILT – que se espalha rapidamente pelo mundo e causa uma onda de pânico. No papel do Dr.Derek Stiles, um cirurgião do instituto Caduceus com a habilidade “Healing Touch”, você terá de descobrir uma forma de reverter a situação antes que a humanidade veja sua queda.

9. Shin Megami Tensei V: Vengeance

A versão nova redimiu a chegada de Shin Megami Tensei nos consoles atuais (Créditos: Divulgação/Atlus)

Melhorando o que SMT V já tinha apresentado em 2021, a versão Vengeance traz não apenas conteúdo adicional para dentro da sua narrativa, mas também a localização em português brasileiro e ainda mais monstros para enfrentar e se aliar. A versão é a redenção da Atlus na franquia, corrigindo partes da história que foram criticadas no antecessor – mantendo o excelente gameplay e exploração vistos no RPG lançado há três anos. 

A história mostra o protagonista assumindo o seu papel como Nahobino, uma mistura entre humano e demônio que está investigando o reino pós-apocalíptico de Da’at. Com a presença de Yoko e novos personagens, esta se tornou a versão definitiva com folga e possibilitou a presença do game em outras plataformas além do Nintendo Switch.

8. Persona 4 Golden

Com uma história mais leve, Persona 4 Golden mantém sua legião de fãs (Créditos: Divulgação/Atlus)

Fugindo um pouco da vida urbana nas grandes cidades, Persona 4 Golden leva os jogadores para uma cidade rural – com crimes macabros acontecendo no local e uma investigação levando seus personagens para dentro da TV. O jogo é uma homenagem a programas televisivos no geral e sua cultura, além de cativar pelo vasto elenco e por trazer uma trama mais leve do que os demais títulos da franquia.

Persona 4 Golden foi lançado originalmente no PSVita em 2012, mas ganhou sobrevida ao chegar no PC e nas demais plataformas de 2020 em diante – trazendo o “Canal da Meia-Noite” para ainda mais fãs conhecerem seus desdobramentos.

7. Catherine: Full Body

As desventuras de Vincent conquistaram boa parte do público (Créditos: Divulgação/Atlus)

Conhecido por ter se tornado um “clássico cult”, Catherine trouxe uma história mais madura para a Atlus e mostra o personagem Vincent Brooks em suas desventuras amorosas. O problema dele é se envolver com três mulheres, todas com o nome Catherine ou variantes.

O destaque do game nem é sua narrativa, mas sim os puzzles para fazer Vincent escalar as macabras torres durante seus pesadelos – repletas de ameaças e também interferindo em suas decisões que acontecem dentro do mundo real. Claro que todos eles são causados por entidades místicas e cabe ao jovem adulto resolver tanto os seus relacionamentos quanto o mistério que está cercando a vida.

6. Shin Megami Tensei III: Nocturne HD Remaster

Nocturne foi o ápice da franquia Shin Megami Tensei (Créditos: Reprodução/Atlus)

Conhecido também por ser um dos melhores Shin Megami Tensei já desenvolvidos pela Atlus, a história e gameplay de Nocturne HD Remaster são aclamados desde o lançamento da versão original em 2003, no PlayStation 2. Além disso, a remasterização é baseada na versão “Maniax Chronicle Edition” com dublagem dentro das cutscenes e novas dificuldades para a experiência. 

Assim como os demais games da franquia, vemos uma Tóquio pós-apocalíptica tomada por demônios e o protagonista – um semidemônio – tentando encontrar um caminho de encontrar os responsáveis pelo terrível ato e que querem recriar o mundo à sua imagem e semelhança. 

5. Tokyo Mirage Sessions #FE Encore

Idols com Fire Emblem, o crossover que brilhou nos consoles Nintendo (Créditos: Divulgação/Atlus)

Misturar franquias nem sempre acaba bem, mas a Atlus acertou em cheio ao fazer uma parceria com a Nintendo para o crossover entre Persona e Fire Emblem em Tokyo Mirage Sessions #FE Encore. Com os idols em destaque, os jogadores têm de fortalecer seu vínculo social com seus aliados enquanto explora perigosas dungeons e desenvolvem ainda mais a sua performance artística em uma realidade paralela à nossa.

Lançado inicialmente no Wii U, Tokyo Mirage Sessions #FE recebeu nova chance da Nintendo com a versão “Encore” no Switch com conteúdo inédito e mostrando que o título poderia cativar o público também na sua nova plataforma. 

4. Persona 3 Reload

Nova animação e gameplay atualizado trazem brilho a Persona 3 Reload (Créditos: Reprodução/Atlus)

Revitalizando o clássico Persona 3 FES, a versão Reload apresenta sua história e personagens nos consoles de nova geração. O RPG foi um grande acerto da Atlus, mostrando que suas narrativas ainda têm peso com o passar dos anos e apresentando o universo de Persona com gráficos e gameplay renovados para quem não teve a oportunidade de aproveitá-lo na época.

Nesta versão da história, vemos a equipe da S.E.E.S confrontando os inúmeros monstros que aparecem na “Hora Sombria” e investigando seu envolvimento com a depressão e falta de força de vontade que tem crescido entre a população local. 

3. Devil Survivor Overclocked

Um dos melhores jogos da Atlus e um dos melhores RPGs táticos (Créditos: Divulgação/Atlus)

Se você é fã de RPG tático, Devil Survivor Overclocked tem de figurar em sua lista de jogos obrigatórios. Lançado em 2011 no Nintendo 3DS, o título traz várias escolhas e finais alternativos para aumentar o fator replay da experiência.

Preso em Tóquio e faltando sete dias para o mundo acabar, cabe a você e sua equipe impedir uma verdadeira tragédia durante a invasão de demônios. Para isso, não precisa apenas ser um mestre da estratégia, mas também formar laços com os mais poderosos monstros para poder lutar ao seu lado.

2. Persona 5 Royal

 

Quando falamos sobre RPGs da Atlus, é inevitável ter como referência Persona 5 Royal – uma das experiências mais cheias de estilo e descoladas que o estúdio já trouxe em seu vasto catálogo. Não apenas a história se destaca por seus personagens, progressão e profundidade que tomam, mas também a trilha sonora, confrontos épicos e uma sucessão de eventos que acabam ficando marcados na memória do público.

E quando se fala na franquia Persona, o quinto título e sua versão “Royal” trazem um vasto conteúdo, mais formas de interagir com o seu universo e de acompanhar a jornada dos Phantom Thieves para salvar a população de seus próprios desejos egoístas.

1. Metaphor: ReFantazio

RPG com excelente gameplay, tema e é uma demonstração do potencial da Atlus (Créditos: Divulgação/Atlus)

Por mais que Persona 5 Royal seja um dos jogos favoritos dos fãs de RPG, Metaphor: ReFantazio alcança um patamar superior. O destaque aqui é o mundo fantasioso e a estratégia que envolve os Arquétipos dentro do gameplay, além da forma paralela como funciona o mundo da política – tanto entre nobres como em meio às eleições. 

Metaphor é um dos poucos games recentes que aborda a democracia de forma íntima, mostrando como fica a população e os problemas sociais dentro dos inúmeros confrontos que são vistos entre os “mais poderosos”.

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