O que é adoçante stevia e do que é feito
As alternativas ao açúcar refinado têm conquistado cada vez mais popularidade. Uma delas é o adoçante stevia, que costuma estar presente na alimentação daqueles que desejam reduzir o consumo de calorias sem abrir mão do sabor doce. Entenda o que é, do que é feito e se realmente faz bem para a saúde.
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Stevia é um adoçante natural extraído das folhas da planta Stevia rebaudiana, nativa da América do Sul. O grande diferencial está na sua doçura intensa: seus compostos adoçantes, conhecidos como glicosídeos de esteviol, podem ser entre 50 e 300 vezes mais doces que o açúcar comum.
Na prática, isso quer dizer que uma pequena quantidade já é suficiente para adoçar bebidas e alimentos, por isso acaba sendo uma opção econômica.
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Do que é feito o adoçante stevia?
O adoçante stevia é composto principalmente pelos glicosídeos de esteviol, que são extraídos das folhas da planta por meio de processos naturais.
O que torna stevia doce é o rebaudiosídeo A e o esteviosídeo. Mas o produto também costuma ser misturado com eritritol ou maltodextrina, para melhorar o sabor e a textura.
É feito da seguinte maneira: os processadores mergulham as folhas de estévia na água e filtram os sólidos do líquido. Depois disso, eles filtram os sólidos e resíduos do extrato para obter glicosídeos puros, que se transformam em pó ou por meio de um processo especial de secagem.
Stevia faz bem ou mal para a saúde?
Apesar de ser um produto natural, é importante estar atento à formulação dos adoçantes à base de stevia. Algumas versões contêm aditivos que podem comprometer a qualidade e a saúde.
No entanto, de maneira geral, a stevia é considerada segura e benéfica para a saúde. O consumo não impacta os níveis de glicose no sangue, o que faz uma boa opção para diabéticos.
Segundo a FDA (Food and Drug Administration, órgão de saúde dos EUA), stevia é uma alternativa considerada saudável:
Esclarecemos o que é adoçante stevia e do que é feito (Imagem de: Alexander Grey/Unsplash)
“A segurança dos glicosídeos de esteviol foi extensivamente estudada e relatada na literatura científica. Em humanos, os glicosídeos de esteviol não são absorvidos pela porção superior do trato gastrointestinal. Vários estudos crônicos e estudos clínicos em humanos foram conduzidos, não demonstrando efeitos adversos”, diz a agência.
Em contrapartida, é importante ter em mente que a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma, com base em evidências, que o uso de adoçantes não ajuda na redução da gordura corporal em adultos ou crianças. A lista inclui aspartame, sacarina, sucralose, stevia e derivados.
A organização também teme efeitos potenciais indesejáveis provenientes do uso prolongado de adoçantes, como risco aumentado de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e mortalidade em adultos.
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