O Mágico de Oz: 10 curiosidades fascinantes sobre o clássico do cinema
O clássico “O Mágico de Oz” estreou em 1939 chamando atenção do público pela exibição de cenas ultracoloridas nas telas do cinema. Isso por ser o primeiro longa-metragem a usar a tecnologia Technicolor, bastante inovadora para a época. Ainda assim, ele foi considerado um fracasso de bilheteria, já que custou US$ 2,7 milhões para ser feito e rendeu somente US$ 3 milhões.
Para fazer o filme, foi preciso 14 roteiristas e cinco diretores: o primeiro, Richard Thorpe, foi demitido após não agradar os produtores; depois, George Cuckor, não chegou a dirigir nenhuma cena; então, Victor Fleming, que foi responsável pela maior parte, mas saiu para comandar “E O Vento Levou”; aí veio King Vidor, que assumiu a direção e terminou de rodar o filme; e por último, Mervyn LeRoy, que mesmo sendo produtor chegou a dirigir algumas cenas.
Essas são apenas algumas curiosidades sobre um dos filmes mais aclamados da história do cinema, que ainda conta com diversas outras histórias. Confira abaixo 10 dos fatos mais curiosos a respeito de “O Mágico de Oz”!
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10 curiosidades sobre O Mágico de Oz
1 – Centenas de atores anões

Para os papéis dos habitantes de Munchkinland, foram contratados mais de 350 anões, que ganhavam apenas US$ 50 por semana. Como comparação, o cachorrinho Totó tinha como salário US$ 125 pelo mesmo período de trabalho.
Também era possível ouvir a voz de somente dois deles durante todo o filme, uma vez que muitos não sabiam cantar ou não falavam bem inglês. Por conta disso, os munchkins foram dublados por cantores profissionais, sendo que somente os que entregam a Dorothy um buquê de flores não tiveram que ser dublados.
2 – Roupas apertadas e distúrbios alimentares

No filme, Dorothy tinha apenas 10 anos e, por isso, sua intérprete Judy Garland foi obrigada a usar um espartilho bastante apertado, para esconder os seios e quadris da já adolescente de 16 anos. Depois disso, dizem que acabou se tornando um trauma para atriz, que passou a sofrer com diferentes distúrbios envolvendo seu corpo por anos.
Quando já estava no fim da vida, Judy Garland ainda se viciou em remédios para emagrecer, se afundou em dívidas e tentou o suicídio diversas vezes, morrendo vítima de overdose em 1969 com 47 anos.
3 – Figurinos estranhos e dolorosos

A roupa de Bert Lahr, que fazia o Leão Covarde, pesava mais de 45 kg e era feita com partes de leão de verdade, além de ser muito quente. Por conta da alta quantidade de suor no final do dia, duas pessoas passavam a noite toda lavando o traje a seco para ser usado no dia seguinte.
Além disso, a prótese impossibilitava o ator de comer alimentos sólidos, já que algumas partes eram feitas de papel e podiam se desfazer. Com isso, ele só poderia se alimentar de sopas e milk-shakes na maior parte do tempo durante as filmagens.
Quanto ao Espantalho, a maquiagem era feita com uma prótese de borracha que imitava um tecido, possibilitando a identificação das linhas do rosto do personagem. A máscara deixava o rosto de Ray Bolger inteiro marcado quando ele tirava o figurino, e foi preciso mais de um ano para que as linhas sumissem de seu rosto.
4 – Ferimentos nas gravações

Os macacos voadores alados eram interpretados por figurantes, que eram suspensos por cordas de piano. Eles também se feriram bastante, uma vez que eram derrubados no chão de forma brusca, sempre que eram abatidos em alguma cena.
5 – Dorothy loira

Quando pensamos nos personagens de “O Mágico de Oz”, além do Espantalho, do Leão e do Homem de Lata, pensamos na Dorothy, com sua roupa azul, sapatos vermelhos e cabelos pretos. Contudo, a ideia era diferente no começo.
No início das gravações, Judy Garland usava uma peruca loira, completamente diferente. Porém, George Cuckor, o diretor que não chegou a dirigir nenhuma cena, descartou a ideia e mandou a atriz ser “ela mesma”.
6 – Leão de verdade

Já o produtor Mervyn LeRoy, que acabou dirigindo algumas cenas no final das gravações, queria um leão de verdade no filme, que seria dublado por um ator. O felino chamado Jackie, famoso pelos letreiros da MGM, chegou a passar por um teste, porém, logo a ideia foi descartada.
7 – Reação alérgica e substituição

O ator Buddy Ebsen foi originalmente escolhido para interpretar o espantalho, e Ray Bolger, o homem de lata. Porém, Bolger insistiu que queria ser o espantalho, trocando de papel com Ebsen. Contudo, Buddy Ebsen teve uma reação alérgica por causa da maquiagem, que tinha pó de alumínio, fazendo com que o ator fosse levado às pressas ao hospital com problemas respiratórios.
Ainda internado, Ebsen ficou sabendo que tinha sido substituído por Jack Haley, declarando depois que essa foi a maior humilhação de sua carreira. Para piorar, o ator também havia sofrido cortes e ferimentos com a roupa do personagem de lata.
8 – Figurino de brechó e uma coincidência

O departamento de figurinos queria um aspecto decadente ao mágico (Frank Morgan) e, por isso, foram usados smokings surrados que estavam à venda em brechós. O diretor Victor Fleming escolheu um deles e, no intervalo de uma gravação, Morgan viu uma etiqueta na roupa, dizendo que o casaco pertencia a L. Frank Baum, autor do livro “O Mágico de Oz”.
Para ter certeza da coincidência, a equipe contatou o alfaiate que fez a roupa, e ele confirmou a história. Depois que as filmagens acabaram, a roupa foi doada para a viúva do autor.
9 – Pintura de gelatina

A cidade das esmeraldas tinham cavalos coloridos e, para deixá-los assim, os animais foram pintados com gelatina em pó, para ser menos prejudicial do que tinturas químicas. No entanto, as cenas precisavam ser gravadas o mais rápido possível, já que os animais lambiam e tiravam totalmente o produto.
10 – Sapatinhos vermelhos

Os sapatos vermelhos de Dorothy são um grande ícone do filme. Antes de serem usados pela personagem, diversos sapatos foram testados: primeiramente, eles eram prateados, porém, Louis B. Mayer achou que o tom vermelho rubi ficava melhor no Technicolor. A atriz e cantora Debbie Reynolds tinha um dos pares não usados, e os verdadeiros foram para o museu Smithsonian.
Hoje em dia, o tapete em frente aos sapatos tem que ser trocado diversas vezes ao ano, uma fez que a popularidade do calçado exposto acaba deixando o ítem gasto com facilidade.
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