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NVIDIA Rubin Ultra chega em 2027 com 1TB de memórias HBM4e

A NVIDIA anunciou nesta terça-feira (18), durante sua tradicional conferência GTC em San José, na Califórnia, o lançamento da plataforma Vera Rubin Ultra para o mercado de superchips de inteligência artificial afirmando que ele terá um desempenho sem precedentes.

Ela está prevista para o segundo semestre de 2027, a novidade trará impressionantes 1TB de memórias do tipo HBM4e.

Uma nova geração para IA

O superchip NVIDIA Rubin Ultra utilizará a arquitetura batizada de Vera Rubin (que chega em 2026), em homenagem à renomada astrônoma que revelou a existência da matéria escura. A plataforma será dividida em dois componentes principais: a CPU “Vera”, totalmente projetada pela NVIDIA, e a GPU “Rubin”, que pretende superar amplamente a atual geração Blackwell.

Divulgação/NVIDIA

A CPU Vera será construída sobre o núcleo Olympus, marcando a primeira vez que a NVIDIA desenvolve uma CPU completamente personalizada, ao invés de adaptar designs padrão da ARM. Segundo a empresa, isso permitirá ganhos substanciais de performance e eficiência energética.

Evolução impressionante em desempenho

A NVIDIA revelou que Rubin Ultra terá capacidade para alcançar até 50 petaflops em inferências de inteligência artificial — mais do que o dobro dos 20 petaflops oferecidos pela geração Blackwell Ultra GB300, que chega ainda neste ano.

Divulgação/NVIDIA

Além do ganho em desempenho computacional, a Rubin Ultra integrará uma memória de altíssima capacidade e velocidade: serão até 1TB de memória HBM4e.

A especificação é uma das mais desejadas pelos desenvolvedores de IA, que dependem de grandes quantidades de memória rápida para treinar modelos cada vez maiores.

Planos futuros: Rubin Next e Feynman

Para além da Rubin Ultra, a NVIDIA já antecipou que lançará uma versão ainda mais avançada denominada Rubin Next, no final de 2027.

A variante utilizará quatro chips Rubin combinados, fornecendo o dobro do desempenho da versão inicial. Rubin Next será comercializado no sistema de rack Vera Rubin NVL144, uma versão aprimorada do atual NVL72.

Divulgação/NVIDIA

Além disso, a empresa antecipou também sua arquitetura seguinte, chamada Feynman, prevista para 2028, em homenagem ao físico teórico Richard Feynman, sinalizando que seguirá firme no avanço tecnológico anual, ritmo que vem mantendo desde o boom da inteligência artificial.

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Sucesso antecipado e expectativas de mercado

A NVIDIA já demonstrou a confiança no sucesso de Rubin e Blackwell, revelando que faturou cerca de US$ 11 bilhões somente em 2025 com os chips Blackwell. Analistas estimam que a linha Rubin deverá gerar receitas ainda mais expressivas, podendo ultrapassar US$ 95 bilhões no segundo ano após o lançamento.

Durante o evento, Jensen Huang, CEO da NVIDIA, anunciou também novos PCs e laptops equipados com os superchips da companhia. Entre eles estão o DGX Spark e o DGX Station, máquinas especialmente projetadas para rodar grandes modelos de inteligência artificial como Llama e DeepSeek.

Fonte: NVIDIA

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