Neta Aya vendido no Brasil decepciona em teste de segurança
O Neta Aya é um dos três carros que a marca chinesa anunciou para o Brasil, sendo o mais barato dos modelos. Além dele, que é um crossover que mistura elementos de hatch, minivan e SUV, a empresa ainda oferece no mercado brasileiro os modelos GT, um esportivo, e X, um SUV autêntico.
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Entretanto, o Neta Aya também é vendido em outros mercados, como Malásia, Brunei, Indonésia e Tailândia, além da própria China. Nesses locais, o modelo é vendido como Neta V, sendo um pouco diferente da versão vendida no Brasil, principalmente na traseira, que tem um outro desenho.
Apesar das diferenças visuais, na essência eles são o mesmo carro. E o Neta Aya foi testado pelo Asean NCAP recentemente, órgão de segurança da Ásia e da Oceania que é equivalente ao Latin NCAP da América Latina. O problema é que o desempenho não foi nada bom, já que o modelo foi avaliado com zero estrela.
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Com isso, o Aya se tornou o primeiro carro com a pior nota no instituto desde que o protocolo atual passou a ser utilizado, em 2021. Diversos motivos foram listados pelo Asean NCAP para o baixo desempenho do modelo chinês, mas basicamente a estrutura do modelo não entregou uma proteção adequada aos ocupantes na avaliação.
Neta Aya não conseguiu um bom desempenho (Imagem: Divulgação/Asean NCAP)
Nota do Neta AYA no teste de segurança
De acordo com o relatório do Asean NCAP, o Neta Aya teve uma pontuação geral de 28,55 pontos. Ao analisar a composição das notas, fica explicado o motivo da nota baixa. A proteção para adultos foi de apenas 7,89 pontos, enquanto que para crianças foi de 13,51 pontos. O modelo ainda teve 7,14 pontos para assistência de segurança e zero pontos para segurança de motociclistas.
Ao analisar as imagens e o vídeo da avaliação, é possível ver que a estrutura do Neta Aya sofreu diversos danos. A coluna A, que fica ao lado do para-brisa, ficou bastante danificada, assim como todo o habitáculo do modelo. Sendo assim, o carro da Neta não obteve nota baixa por ter poucos equipamentos de segurança (a unidade avaliada tinha só dois airbags), mas também porque a estrutura não resistiu bem aos impactos.
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