Montadora de veículos paga até meio milhão para quem pedir demissão

Você aceitaria receber quase meio milhão de reais, além de seis meses de um excelente plano de saúde, “por conta da casa”, para pedir demissão do seu emprego? Nos Estados Unidos, essa foi a proposta enviada pela Stellantis a alguns funcionários das plantas de Michigan, Ohio e Illinois.

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Os valores oferecidos para o popular PDV (Pedido de Demissão Voluntária) começam em US$ 50 mil (R$ 287 mil) e vão até US$ 72 mil (R$ 413 mil), e variam de acordo com o tempo de casa dos colaboradores.

Dona de marcas como Jeep, Fiat, Peugeot, RAM e Citroën, entre outras, a Stellantis adotou tal expediente para cortar custos ou, como a empresa explicou, em nota enviada para o site GM Today, “rever as operações para melhorar a eficiência e proteger a competitividade em um mercado muito dinâmico”.

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O prazo final para os funcionários elegíveis aceitarem a oferta já está definido: 8 de maio. Nessa data, os colaboradores que optarem por receber até meio milhão para pedir demissão saberão se terão que deixar suas funções de forma imediata ou, então, seguir no trabalho até 30 de setembro.

Novas políticas tarifárias preocupam

Segundo a mídia local, o verdadeiro motivo para a Stellantis promover uma nova rodada de demissões voluntárias, assim como fez em algumas plantas dos Estados Unidos em 2024, tem nome e sobrenome: Donald Trump.

Os executivos do grupo, um dos mais fortes do mundo no segmento automotivo, temem que efeitos negativos das novas políticas tarifárias reduzam ainda mais as vendas dos carros da marca e, com isso, aumentem o prejuízo.

A maior preocupação da Stellantis é com relação aos impactos das decisões do governo dos Estados Unidos em relação a mercados como México e Canadá, ambos muito importantes para o grupo, pois contam com operações consideradas estratégicas globalmente.

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