Microsoft estaria forçando a barra com o Copilot, seu assistente de IA
A Microsoft está adotando uma abordagem agressiva para promover seu assistente de IA, o Copilot, incorporando-o ao Microsoft 365 em vários países da Austrália e Sudeste Asiático, juntamente com um aumento nos preços da assinatura. As informações são do Wall Street Journal.
A postura vem deixando os usuários do 365 insatisfeitos, como conta Alistair Fleming, que relatou ao jornal americano um incômodo com os pop-ups constantes do Copilot e o aumento de custos mensais, que passaram de 11 para 16 dólares australianos (um salto de 42 para 61 reais, aproximadamente). Muitos compararam a experiência ao antigo assistente Clippy, que também oferecia ajuda indesejada.
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O Copilot, desenvolvido com a tecnologia da OpenAI, faz parte da estratégia da Microsoft para expandir sua presença no mercado de IA, após investir cerca de US$ 14 bilhões na OpenAI.
A empresa busca alcançar tanto consumidores quanto clientes corporativos, oferecendo o Copilot a um custo adicional de US$ 20 mensais para usuários individuais e US$ 30 por pessoa para empresas.
A Microsoft, no entanto, tem enfrentado forte concorrência de outras ferramentas de IA, como o ChatGPT, que dominam o mercado.
Apesar das críticas, a Microsoft destaca que quase 70% das empresas da Fortune 500 utilizam o Copilot, e que sua receita com IA pode ultrapassar US$ 10 bilhões anuais, abrangendo seus serviços em nuvem e outras soluções. Fortune 500 é a lista anual publicada pela revista Fortune, que classifica as 500 maiores empresas dos Estados Unidos em termos de receita.
A empresa também planeja expandir seus esforços em IA, com uma futura ênfase em agentes automatizados que realizam tarefas complexas, como atendimento ao cliente e reservas de viagens.
Contudo, a reação negativa de consumidores como Fleming, que cancelou sua assinatura e migrou para o Google Docs, demonstra desafios para a aceitação generalizada do Copilot, especialmente entre os usuários individuais.
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