Metade dos brasileiros ignoram riscos de segurança online, revela estudo
48% dos brasileiros ignoram os riscos de segurança online e ficam expostos a ameaças. É o que mostra o estudo recente “Superstição e insegurança: como usuários se relacionam com o mundo digital” da empresa de cibersegurança Kaspersky, que aborda os comportamentos de usuários no ambiente digital.
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Para a pesquisa, foram entrevistados 10 mil consumidores de diversos países, como Brasil, Reino Unido, Alemanha, França e Espanha, durante junho de 2024, com idade entre 18 e 40 anos.
O levantamento revela que existem várias superstições entre os usuários durante o uso da internet que podem fazer com que eles tenham comportamentos descuidados e perigosos online. Segundo o diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky para a América Latina, Fabio Assolini, essas crenças criam uma falsa sensação de segurança, que propicia que as pessoas ignorem práticas de proteção adequadas.
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Por exemplo, 40% dos participantes pensam que usar o “modo anônimo” ao navegar na web os torna completamente invisíveis, o que é um engano. Na realidade, essa função não oferece proteção total contra o monitoramento por parte dos provedores de internet, entre outros.
Além disso, 22% acreditam equivocadamente que dispositivos com iOS são totalmente seguros contra ataques de hackers. Essa ideia pode gerar futuros problemas, porque, apesar da robustez do sistema da Apple, isso não impede que os dispositivos fiquem vulneráveis, como demonstrado pelo incidente de fevereiro de 2024, quando um trojan capturou dados de reconhecimento facial de iPhones para acessar contas bancárias dos usuários.
Jogos e testes online são seguros?
A pesquisa revelou que 44% dos participantes globais se engajam em minijogos e testes online para entretenimento. Esse número aumenta para 48% entre os brasileiros.
Frequentemente, os usuários são atraídos a participar desses testes por influência de amigos ou para acompanhar novas “trends”. Contudo, o risco se encontra na exigência dessas plataformas por dados pessoais e na potencial distribuição dessas informações a terceiros.
O diretor da Kaspersky diz que a melhor maneira para as pessoas evitarem se expor a esse tipo de risco é a conscientização, pesquisa e educação sobre os riscos digitais.
“É preciso nos educarmos sobre os verdadeiros riscos e proteger nossa privacidade no ambiente digital para aproveitar suas vantagens sem sofrer suas possíveis consequências”, conclui Fabio.
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