Marathon ressuscita com estilo: Bungie revela jogabilidade do seu FPS tático sci-fi
FPS tático com lore existencial, biossintéticos cyberpunk e gameplay que faz Destiny parecer um treino de mira — Marathon vem aí, e contra todas as probabilidades, parece bom mesmo.
Se você, como eu, olhou o anúncio de Marathon ano passado e pensou “Ah, olha a Bungie tentando reviver o passado de novo, deve vir mais um Destiny 3 disfarçado”, eu entendo você. Mas segura esse julgamento, Rumble amigo, porque o bicho mostrou as garras — e tá bonito de ver.
Marathon, a tal reinvenção do clássico da Bungie de 1994, chega em 23 de setembro de 2025 no Steam (aleluia), PS5 e Xbox Series X|S, com cross-play e cross-save. O jogo teve seu primeiro momento de brilho com direito a uma transmissão cheia de gameplay da versão alfa, informações de lore profundo e… um curta animado dirigido por Alberto Mielgo, que entregou mais estilo em 2 minutos do que muito shooter entrega em 50 horas.
Acredite, eu também queria odiar. Mas não dá. O jogo é bom demais pra isso.
Tau Ceti IV: planeta bonito, lore pesada, tiroteio frenético
Boas-vindas a Tau Ceti IV, onde a regra é simples: quem não atira, vira loot.
Você é um Corredor, um ex-humano convertido em arma biossintética ambulante, enfiado num planeta onde tudo quer te matar — incluindo outros jogadores. É tipo Escape from Tarkov com mais neon, filosofia existencial e design que parece que alguém pegou Blade Runner, deu uns tapas de Borderlands e jogou no motor gráfico de Destiny.
Você junta um time de três, entra no mapa, e tenta extrair com vida depois de pegar armas, implantes e equipamentos de alto nível. O diferencial? Se você morrer, perde tudo. Sim, tudo.
Mas se sobreviver? Ah, aí meu querido, você vira lenda. E como todo bom shooter competitivo, tem ranqueadas, eventos sazonais, drops nervosos e meta em constante mutação. Ou seja: o caos que a gente ama.
Tiro, estratégia e builds de respeito (finalmente)
O que chamou a atenção — e me deixou genuinamente empolgado — foi a tal da mistura entre ação acelerada (do tipo que a Bungie já domina desde Halo) com tática real.
Cada personagem — digo, Corredor — tem habilidades próprias, e o que você carrega afeta diretamente como você joga. E sim, estamos falando de loadout de armas, implantes, buffs e equipamentos que vão fazer você passar mais tempo mexendo nas builds do que jogando de fato.
Marathon parece ter pegado o coração do PvP técnico e enfiado num universo sci-fi que, pasme, tem mais personalidade do que muito RPG triple A por aí.
Curta-metragem, narrativa e Bungie fingindo que não faz só loot shooter
No fim da apresentação, a Bungie jogou um curta animado lindíssimo, dirigido pelo premiado Alberto Mielgo (aquele de Love, Death & Robots, sabe?).
E olha, não vou mentir: é arte. Sério. O negócio é estiloso, melancólico, com cores vibrantes, traço quase onírico, e personagens que já deixaram todo mundo criando fanart no Twitter.
“O conceito de futilidade e resistência logo me veio à mente”, disse Mielgo.
Sim, moço. Me veio também. Especialmente quando tento subir de elo no Valorant e sou massacrado por um jogador com foto de anime e nickname de fruta.
O curta tem nomes de peso no elenco, incluindo Erica Lindbeck como Glitch, Elias Toufexis (o Adam Jensen de Deus Ex) como Void, e até Ben Starr (Clive de Final Fantasy XVI!) como narrador. O que é isso, Bungie? Tão gastando o budget em dublagem de qualidade agora? Me segura que eu vou elogiar.
Comunidade no Discord, playtest alfa e o bom e velho marketing de guerrilha
Quer testar Marathon antes de todo mundo? A Bungie tá soltando acesso alfa fechado neste mês pra quem entrar no Discord oficial do jogo. E não é só isso: eles prometeram interagir com a comunidade, ouvir feedback e até organizar sessões de perguntas ao vivo.
Olha, se a Bungie realmente entregar um jogo com balanceamento decente, comunicação com os jogadores e tempo de resposta abaixo de 12 meses pra patches, aí sim eu volto aqui e falo com todas as letras: “A Bungie mudou”.
Mas por enquanto, já é um começo promissor — e é estranho admitir isso. Parece que estamos num universo paralelo onde desenvolvedores realmente ligam pra comunidade.
RumbleTech dizendo: “Aposto que vai rodar liso no seu console… depois de 3 patches”
Mas no PC? Vai vir voando. Frame rate de gala, resolução insana, loadout otimizado e RTX estalando na cara da galera. O tipo de jogo que foi feito pra brilhar num monitor ultra-wide, com RGB refletindo no teto e mouse de 12 botões que você nunca usa direito.
E o melhor? Cross-play e cross-save. Isso significa que quando seu colega de console morrer e perder o loot, ele pode logar no PC e ver como um jogador de verdade sobrevive sem aim assist.
O que vem por aí!
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Gameplay tático + frenético do jeitinho que só a Bungie sabe fazer
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Visual sci-fi estiloso, com lore denso e ambientação brutal
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Customização profunda de builds, armas e personagens
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Curta animado de cair o queixo com direção de Mielgo
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Cross-play, cross-save e testes alfa abertos (pelo menos prometeram)
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