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Maiores marcas de PC do mundo miram na Arábia Saudita para escapar de tarifas [RUMOR]

As infames tarifas do governo atual dos Estados Unidos têm causado comoção em todos os segmentos da indústria, mas em especial nas empresas de eletrônicos. Agora temos rumores de que a Arábia Saudita está tentando aproveitar o momento para atrair as três maiores fabricantes de PCs do mundo para seu território.

As informações dizem que Dell, Lenovo e HP, as três maiores montadoras de PC (OEMs) do mundo, estão buscando alternativas para suas instalações na China, o país que enfrenta as tarifas mais duras vindas dos EUA de Trump. É aproveitando a evasão desse território que o país do Oriente Médio estaria conseguindo atrair as empresas.

Fábrica da Lenovo
Fonte: Lenovo

As informações relatam que cada uma delas já está em estágios diferentes de expansão na Arábia. A Lenovo seria a mais avançada, tendo já declarado oficialmente que vai construir uma fábrica de montagem de PCs e servidores em Ryadh, cidade capital do país. Ela recebe um investimento de US$ 2 bilhões em incentivos do governo local.

Dell e HP estariam em fases mais distantes ainda, apenas enviando representantes para averiguar possíveis pontos de construção e negociar presencialmente com as autoridades árabes.

Escapar das tarifas não é o único atrativo para OEMs

Até o momento em que escrevemos este post, a Arábia Saudita está sujeita a tarifas de importação dos EUA na ordem dos 10%, enquanto o número para a China já alcança os 245%. Isso seria suficiente para muitas fabricantes “fugirem” de lá, mas não é o único motivo.

Donald Trump assinando documento
Fonte: Wikimedia Commons

A Arábia Saudita está aproveitando o momento para atrair empresas de fora, investindo pesadamente em subsídios para isso. Foi criado um fundo de incentivo chamado PIF (Public Investment Fund) que alcança o total de US$ 620 bilhões para oferecer a OEMs interessadas.

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No caso de Lenovo, HP e Dell, as autoridades arábes teriam oferecido ainda mais vantagens, como pagar por completo a construção de suas fábricas no território. Além disso, as empresas teriam acesso preferencial a contratos do governo local e de alguns países africanos na aquisição de produtos.

Fonte: Tom’s Hardware

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