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“Lua de Sangue”: saiba onde o eclipse lunar total de março pode ser visto

Conforme noticiado pelo Olhar Digital, 2025 traz quatro eclipses: dois do Sol e dois da Lua. Dois deles já acontecem neste mês, sendo um lunar na madrugada desta quinta-feira (13) e sexta-feira (14) e um solar no dia 29.

Saiba mais, a seguir, sobre a primeira “Lua de Sangue” do ano – como é popularmente chamado um eclipse lunar total.

Sobre os eclipses lunares:

  • Um eclipse lunar ocorre quando a sombra da Terra “esconde” a Lua, que fica escura e, portanto, invisível no céu durante alguns minutos;
  • Isso acontece porque a Terra se posiciona exatamente entre a Lua e o Sol, fazendo com que a sombra do planeta seja projetada sobre nosso satélite natural;
  • Existem três tipos de eclipse lunar: o total (com a Lua totalmente encoberta), o parcial (em que apenas parte dela é escondida pela sombra da Terra) e o penumbral (quando a sombra do planeta não é suficientemente escura para reduzir o brilho da Lua, que fica meio acinzentada);
  • Os dois eclipses lunares de 2025 serão totais e visíveis do Brasil.
Mapa que mostra onde o eclipse será visível
Mapa mostra onde o eclipse lunar desta sexta-feira (14) (Imagem: Estúdio de Visualização Científica da NASA)

Lua fica vermelha por 65 minutos

De acordo com a plataforma TimeAndDate, o eclipse desta sexta-feira (14) começa à 0h57 e se estende até mais ou menos 7h (horário de Brasília). Ele será visível no Brasil e em outros países da América do Sul, além de América do Norte, Europa, Ásia, parte da Austrália e África e, também, nos oceanos Pacífico e Atlântico e na Antártida.

Esse fenômeno ocorre simultaneamente em diversas partes do mundo e deixa a Lua com tom avermelhado por 65 minutos, o que explica o nome “Lua de Sangue”. O efeito acontece porque a luz do Sol, ao atravessar a atmosfera terrestre, se dispersa e reflete tons avermelhados na superfície lunar.

A melhor visão do eclipse será na América do Sul e na América do Norte, embora o ponto de maior cobertura ocorra sobre o Oceano PacíficoDiferentemente do eclipse solar, não há risco em observar um eclipse lunar a olho nu.

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Como será o eclipse lunar total?

O evento completo terá mais de seis horas de duração, começando com um eclipse penumbral – fase em que a Lua perde o brilho ao entrar na sombra difusa da Terra – à 0h57 (horário de Brasília). Em seguida, a fase parcial inicia às 2h09, quando a Lua começa a atravessar a sombra mais escura do planeta e ganha coloração avermelhada.

A totalidade ocorre entre 3h26 e 4h31, momento em que a Lua estará completamente encoberta pela sombra da Terra. Depois disso, o processo se reverte, com a fase parcial acontecendo entre 4h31 e 5h47, seguida pela fase penumbral final, que se estende até 7h.

Abaixo, veja como será a visibilidade do eclipse em diferentes regiões do planeta:

  • América do Norte: todas as fases serão visíveis nos EUA, incluindo Alasca e Havaí, além do Canadá e do México;
  • América do Sul: a maior parte do continente verá todo o evento, incluindo a totalidade no Brasil, Argentina e Chile;
  • Europa: países da Europa Ocidental, como Espanha, França e Reino Unido, poderão ver a totalidade do eclipse no período da manhã;
  • África: o extremo oeste do continente, incluindo Cabo Verde, Marrocos e Senegal, terá visibilidade parcial do eclipse ao amanhecer;
  • Oceania: na Nova Zelândia, o fenômeno será observado já em seus estágios finais, com a Lua parcialmente encoberta ao nascer do Sol.
Eclipse lunar total
Nesta imagem composta do eclipse lunar total da terça-feira (8) mostra a Lua em vários estágios ao longo de todo o evento (Imagem: Andrew McCarthy)

Esse será apenas o primeiro eclipse lunar do ano. Outro eclipse total da Lua está previsto para 7 de setembro e também poderá ser visto do Brasil.

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