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Larry Fink, CEO da BlackRock, explica porque o Bitcoin pode chegar a US$ 700.000

Larry Fink, CEO da BlackRock, classificou as criptomoedas como ativos ligados ao medo, um completo oposto da filosofia de sua empresa, baseada na esperança de que o mundo será melhor no futuro. No entanto, o executivo disse que o Bitcoin é necessário caso você esteja preocupado com a estabilidade econômica ou política de seu país.

Citando uma recente conversa com um fundo soberano, Fink nota que a conversa não foi sobre ter ou não Bitcoin, mas quanto de exposição é necessária. Devido a isso, ele acredita que o Bitcoin pode chegar a US$ 700.000, ou seja, mais de R$ 4,1 milhões com o câmbio atual.

Além de Fink, outros nomes influentes estão em Davos, na Suíça, nesta semana para participar do Fórum Econômico Mundial. Nos bastidores, o Bitcoin continua sendo um assunto recorrente.

Larry Fink faz previsão de preço do Bitcoin e sinaliza que algum país está pronto para comprar Bitcoin

Conversando com a Bloomberg ao lado de Peng Xiao, CEO da G42, Larry Fink falou sobre inteligência artificial, mas não deixou de tocar no tema do Bitcoin. Isso porque o IBIT, ETF da BlackRock, já acumulou 572.744 bitcoins em pouco mais de um ano de seu lançamento e hoje é um dos maiores produtos da gestora.

“Quando me tornei um estudante das criptomoedas, ficou muito claro para mim que as criptomoedas são uma moeda do medo.”

“Mas tudo bem, porque se você tem medo da desvalorização de sua moeda ou está preocupado com a estabilidade econômica ou política de seu país, você pode ter um instrumento baseado internacionalmente, chamado Bitcoin, que pode superar esses medos locais”, comentou Fink. “Por isso acredito muito na utilização disso como um instrumento.”

Embora Fink afirme que o Bitcoin pode chegar a US$ 700.000 por unidade, sendo a parte mais chamativa de sua fala, outro ponto que chama atenção é que a BlackRock está conversando com algum país para comprar Bitcoin.

“Se isso se tornar verdade, e, sabe, você percebe que pode ser uma proteção apropriada contra talvez títulos ou ações baseados na esperança”, disse Fink. “A questão é: você conseguiria imaginar uma alocação de 2% ou 5%? Eu estive com um fundo soberano esta semana e essa foi a conversa: “Deveríamos ter uma alocação de 2%? Deveríamos ter uma alocação de 5%?””

“Se todo mundo adotasse essa conversa, o Bitcoin estaria a 500.000, 600.000, 700.000 [dólares].”

Tentando corrigir seu entusiasmo ao falar sobre o Bitcoin, Fink afirma não estar promovendo a criptomoeda. Nesta terça-feira (21), a gestora teve entradas de US$ 661,9 milhões em seu ETF de Bitcoin, seu recorde anual até então.

O vídeo completo pode ser assistido abaixo.

A BlackRock não é a única animada com esse caso de uso do Bitcoin, baseado em uma proteção contra crises governamentais. Um estudo realizado pela Bitwise, por exemplo, aponta que o preço justo do Bitcoin seria de US$ 219.000 devido ao risco de calotes por membros do G20.

Fonte: Larry Fink, CEO da BlackRock, explica porque o Bitcoin pode chegar a US$ 700.000

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