Kawase Hasui, o artista que inspirou as paisagens mágicas do Studio Ghibli
As paisagens incríveis dos filmes de Hayao Miyazaki, do Studio Ghibli, não surgiram do nada. Elas foram inspiradas nas obras de Kawase Hasui, um artista japonês famoso por suas gravuras em madeira.
Hasui retratava cenas serenas do campo e das cidades do Japão, cheias de detalhes e beleza. Sua influência aparece em filmes como Meu Amigo Totoro, A Viagem de Chihiro e Princesa Mononoke, onde a natureza é mais que um cenário — ela parece viva.
Hasui fez parte de um movimento artístico chamado shin-hanga (“novas gravuras”), que misturava técnicas japonesas tradicionais com estilos ocidentais.
Ele capturava a luz, as estações do ano e a relação entre as pessoas e a natureza de um jeito único.
Esses elementos aparecem nos filmes de Miyazaki, onde a natureza é sempre importante, seja como algo a ser respeitado ou como um refúgio da vida moderna.
A conexão entre Hasui e o Ghibli vai além das paisagens. Ambos focam em pequenos momentos especiais, como o vento balançando as árvores ou a chuva caindo no telhado.
Esses detalhes fazem os filmes de Miyazaki parecerem mágicos, mas também familiares, como se fossem parte da nossa memória.
Miyazaki sempre diz que a fantasia precisa ter raízes na beleza do mundo real. Por isso, ele usa paisagens e cenários históricos como base para suas histórias.
As florestas de Totoro e as ruas de A Viagem de Chihiro parecem reais porque são inspiradas em tradições artísticas antigas, com a influência de Hasui sempre presente.
Graças a Miyazaki, a visão de Hasui sobre o Japão continua viva nos filmes do Ghibli, preservando paisagens que poderiam ser esquecidas. E, assim, novas gerações podem sentir a mesma magia que Hasui transmitiu em suas obras.
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