Jogamos: Metal Thunder, ou como eu aprendi a parar de me preocupar e amar o caos aéreo
Metal Thunder é aquele jogo que te faz sentir como o Tom Cruise em Top Gun, mas com um orçamento militar para explodir tudo que respira (ou tenta).
O título, desenvolvido pela Dumbbell Games, está em acesso antecipado na Steam, porque claro, hoje em dia ninguém lança jogo completo. Se você é fã de explosões, caos absoluto e um gunship que faz o Rambo parecer um escoteiro, esse jogo promete. Mas calma lá, vamos com calma, porque aqui é Rumbletech, e eu não deixo hype me cegar.
O que é Metal Thunder?
Você pilota um gunship AC-130, armado até os dentes com canhões de 25mm, 40mm e 105mm – uma lista de brinquedos que faria até o Arnold Schwarzenegger chorar de emoção. A missão? Enfrentar insurgentes e qualquer pobre coitado que tenha a má ideia de aparecer no seu radar. É um roguelite, ou seja, você vai morrer, perder o progresso e voltar do zero, porque sofrimento é o tempero da diversão, certo?
Mas, ei, aqui não é só apertar botão e rezar. O jogo te obriga a pensar (sim, pensar) e planejar. Não é só sair atirando feito o Doom Guy em férias. Você precisa saber quando usar cada arma, priorizar alvos e, claro, sobreviver às hordas que aumentam a dificuldade mais rápido do que você consegue dizer “GG fácil”.
Gráficos e atmosfera: direto de uma missão noturna
Primeira coisa que você nota: Metal Thunder não está aqui para ser bonito; está aqui para ser funcional. Os gráficos são escuros, lembrando aquelas visões noturnas em filmes militares. Tem um charme minimalista, mas não espere paisagens deslumbrantes – aqui é guerra, não um passeio turístico. A trilha sonora? Intensa o suficiente para te manter no clima, mas depois de umas duas horas, você pode querer botar um Spotify com Fortunate Son pra variar.
Gameplay: Explodir nunca foi tão terapêutico
A jogabilidade é simples, mas viciante. Cada missão é uma mistura de estratégia e reflexos rápidos. Seus alvos variam de soldados terrestres a drones, e você precisa pensar como um verdadeiro estrategista militar. Ah, e claro, não podemos esquecer o modo “eu sou Deus dos Céus” com o canhão de 105mm, que faz qualquer coisa no mapa virar pó em segundos.
No entanto, a curva de dificuldade é brutal. Sabe aquela sensação de “Ok, agora vai”? Pois é, não vai. Uma horda de drones te ataca, seu arsenal parece insuficiente, e você percebe que vai precisar melhorar – e morrer muito – pra sobreviver. Roguelite sendo roguelite, né?
E o que a galera tá achando?
Nas comunidades da Steam, Metal Thunder está causando. Com 97% de avaliações positivas, os jogadores adoram o desafio e a sensação de poder absoluto ao pilotar o gunship. Mas nem tudo são flores. Tem quem reclame da repetição das missões e da progressão que às vezes parece lenta. E, sinceramente, eu concordo – uma ou duas missões a mais com objetivos mais criativos fariam bem.
Um ponto de reflexão
Sabia que Metal Thunder é só mais um exemplo de como o PC Master Race salva os jogos? Sério, imagina rodar isso num console? Você pisca, e os gráficos simplórios explodem sua GPU de 2012. Aqui, no meu RTX 4080, o jogo voa (trocadilho intencional). E se você não tá jogando com tudo no ultra, meu amigo, você tá jogando errado.
Mas, Rumbletech, é tudo perfeito?
Não. Nada é. Nem minha análise, nem sua habilidade de não morrer nesse jogo. Metal Thunder ainda está em acesso antecipado, o que significa que tem espaço pra melhorias. Algumas mecânicas de progressão ainda são meio truncadas, e o sistema de upgrade poderia ser mais robusto. No entanto, a Dumbbell Games parece estar ouvindo a comunidade, o que é um bom sinal de que o jogo só vai melhorar. Fora que só tem 2 modos até agora, e nada de campanha.
A cereja do bolo: Ainda estamos na demo
É isso mesmo. Metal Thunder ainda está em desenvolvimento e sua versão final está prevista para o início de 2025. A demo atual serve como uma ótima introdução ao caos aéreo que o jogo oferece, mas fica claro que ainda há trabalho a ser feito. Ou seja, dá tempo de polir os detalhes e adicionar mais explosões (porque nunca é demais).
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