IA pode ser crucial para melhorar o combate ao Alzheimer
Pesquisadores do Oxford Drug Discovery Institute estão utilizando inteligência artificial (IA) e gráficos de conhecimento para acelerar a descoberta de medicamentos para a doença de Alzheimer. As informações são do Wall Street Journal.
Essas tecnologias permitem analisar grandes volumes de dados biomédicos, acelerando o processo de triagem e priorização de genes e proteínas que podem ser alvos para o desenvolvimento de novos tratamentos.
A equipe de biólogos selecionou 54 genes associados ao sistema imunológico como potenciais alvos para testes laboratoriais. Escolher esses alvos é desafiador devido à complexidade da doença, que envolve diversos fatores genéticos, ambientais e socioeconômicos.
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Detalhes do estudo
- Para lidar com os obstáculos do estudo, os cientistas utilizaram gráficos de conhecimento — tecnologias de banco de dados que mapeiam relações entre dados, como genes, artigos e fontes de pesquisa, facilitando a busca por informações relevantes.
- Com essa abordagem, a equipe reduziu o tempo necessário para avaliar os 54 genes de semanas para dias, acelerando a identificação de biomarcadores associados à doença.
- A colaboração com a Graphwise, empresa especializada em gráficos de conhecimento, permitiu otimizar esse processo, aumentando a eficiência na análise de dados e na validação experimental dos alvos.
Esse uso de IA e gráficos de conhecimento representa um avanço significativo na organização e análise de dados biomédicos, ajudando cientistas a tomar decisões mais rápidas e informadas, mesmo sem formação em bioinformática.
Isso oferece uma oportunidade única para acelerar a pesquisa e o desenvolvimento de tratamentos para a doença de Alzheimer.

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