Hitman vai cortar totalmente seus laços com o lutador Conor McGregor
Lançada em junho de 2024, a missão de Hitman World of Assassination no qual precisamos matar o lutador Conor McGregor vai ser removida do jogo. Em uma declaração publicada nesta segunda-feira (25), a desenvolvedora IO Interactive revelou que decidiu cortar totalmente qualquer laço com o profissional do MMA.
O motivo para a decisão é simples: McGregor foi condenado em um processo civil que circulava pela Suprema Corte Irlandesa por ter atacado e violentado sexualmente uma mulher em 2018. Assim, o estúdio afirmou que não pode mais colaborar com o atleta ou associar qualquer uma de suas marcas a ele.
“Levamos esse assunto muito a sério e não podemos ignorar suas implicações”, afirmou a desenvolvedora de Hitman. “Como consequência, vamos começar a remover todos os conteúdos relacionados ao Sr. McGregor de nossas lojas a partir de hoje”, complementou a companhia em seu comunicado.
Até mesmo vídeos promocionais de Hitman foram afetados
Além de remover o lutador do game, a IO Interactive está apagando os vídeos e materiais promocionais nos quais ele aparecia. No universo da série, o atleta foi apresentado como The Disruptor, um alvo elusivo que havia aparecido em junho deste ano e ressurgido recentemente, com previsão de ficar disponível até o dia 8 de dezembro.
Foto: Divulgação/IO Interactive
Ele também era a estrela do The Ostentatious, DLC com um contrato adicional que tinha sua contraparte digital como alvo e oferecia uma nova roupa, itens e cosméticos para o Agente 47. Até o momento, a desenvolvedora não revelou se vai fazer ajustes nos conteúdos que já foram adquiridos anteriormente por seus jogadores.
Com a condenação pelos atos que cometeu em Dublin em 2018, McGregor vai ter que pagar uma multa de €248 mil (R$ 1,5 milhão) pelos danos provocados. O atleta de 36 anos não comentou publicamente sobre o caso, mas durante o julgamento afirmou ter feito sexo “totalmente consensual” com a vítima e negou ter participado de qualquer agressão.
Fonte: Eurogamer, CNN Brasil