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Gen Z são os que mais buscam no Google, revela empresa

Geração com pessoas entre 18 e 24 anos, a Gen Z é a faixa etária que mais faz pesquisas pelo Google, segundo o CEO da empresa no Brasil, Fábio Coelho. A informação foi revelada durante o evento Think With Google, realizado pela Big Tech nesta terça-feira (25) em São Paulo com dados comportamentais dos usuários e acompanhado pelo Canaltech

O anúncio da empresa confronta uma teoria defendida por especialistas de mercado de que o buscador teria perdido força com os mais jovens, principalmente com a popularidade do TikTok e de serviços de IA, como ChatGPT.

“Existem outras formas das pessoas buscarem, mas acaba que a geração Z, hoje em dia, faz mais buscas que qualquer outra faixa etária”, comentou Fábio Coelho, referenciando dados de pesquisas internas da plataforma. 


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Além de sucesso entre os jovens, a empresa revelou que 15% das buscas diárias são inéditas, o que reforça uma curiosidade e desejo de aprender, segundo o presidente do Google Brasil. 

“A gente continua vendo aquele mundo da curiosidade infinita, das pessoas quererem saber o tempo todo sobre coisas que acontecem na nossa vida. E a busca é um reflexo da gente, é um reflexo dos consumidores. Você busca o que você precisa, o que você deseja, até o que você não tem coragem de perguntar para ninguém”, explicou.

Fábio Coelho também atribui o sucesso das buscas para os recursos de IA implementados pela companhia nos últimos anos, como as “Visões gerais por IA”, que trazem textos gerados artificialmente sobre o tema pesquisado com base nas principais fontes disponíveis. Segundo a Gigante de Mountain View, mais de um bilhão de pessoas já têm acesso ao recurso.

Gen Z também se sente relacionada a criadores

Ainda sobre a geração com até 24 anos de idade, o Google destacou o protagonismo dos criadores de conteúdo na rotina dessas pessoas — segundo dados publicados pela empresa, 85% dos espectadores de vídeo que fazem parte da faixa etária sentem forte conexão com youtubers e outros criadores.

Além disso, o YouTube foi destacado uma alternativa para combater o doomscrolling (quando a pessoa passa muito tempo rolando os feeds das redes sociais sem absorver muito conteúdo) para os mais jovens: pesquisas divulgadas pela companhia revelam que a plataforma de vídeos é considerada a melhor opção para fazer algo útil com o tempo.

Google revelou principais comportamentos dos consumidor 

O Google revelou um estudo conduzido com a consultoria Boston Consulting Group para identificar novas descobertas sobre os hábitos dos consumidores, principalmente com relação a compras.

Para Fábio Coelho, a jornada pelo funil de compras está “desafiada” e os usuários agora moldam a experiência com base em quatro padrões, chamados de 4S. São eles:

  • Streaming (“transmissão”): a procura por novas informações em vídeos, como YouTube Shorts;
  • Scrolling (“rolar a tela): a navegação por redes sociais;
  • Searching (“pesquisar”): pesquisas na busca do Google a partir de diferentes fontes, incluindo textos e imagens;
  • Shopping (“comprar”): o ato de consultar opções de compra.
Fábio Coelho com telão ao fundo
CEO do Google Brasil, Fábio Coelho destacou os quatro principais padrões de comportamento dos consumidores identificados pela empresa (Imagem: André Magalhães/Canaltech)

As quatro ações são fluidas e podem ser feitas simultaneamente, o que vai contra a ideia linear de uma jornada no funil de compras. Ainda segundo a empresa, somente o YouTube e a busca podem contemplar todos os quatro padrões

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Leia a matéria no Canaltech.

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