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EUA quer bloquear “rede clandestina” de chips da Huawei

Autoridades dos Estados Unidos pretendem bloquear a compra de equipamentos para fabricação de chips por parte da Huawei. O governo Biden tem sido pressionado por legisladores, que querem frear os avanços da empresa chinesa no segmento.

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De acordo com uma carta enviada por parlamentares, a Huawei teria construído uma rede clandestina de empresas para comprar os equipamentos, incluindo companhias como PengXinxu, SwaySure, Qingdao Si’En e outras.

A carta foi direcionada a Gina Raimondo, secretária de Comércio dos Estados Unidos, agência que tem aplicado sanções contra a Huawei e outras chinesas nos últimos anos.


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Desde então, os EUA já bloquearam a ida de chips avançados para a China enviados internamente ou por aliados, incluindo firmas da Holanda e do Japão.

HUuawei tem avançado no desenvolvimento de chips próprios (Imagem: Divulgação/Huawei)

No entanto, a Huawei tem aumentado seus esforços para desenvolver plataformas próprias da série Kirin, equipadas em seus celulares mais recentes. Os processadores têm apresentado tecnologia suficiente para recolocar a companhia em uma posição competitiva no mercado de smartphones, especialmente na China.

Para isso, as plataformas já são feitos em um processo de sete nanômetros — a medida é referente à distância entre os transistores em um chip. Quanto menor o valor, mais rápido ocorrem as transferências de energia necessárias para o funcionamento do chip, o que resulta em aumento de performance e redução no gasto de energia.

John Moolenaar e Raja Krishnamoorthi, participantes do comitê responsável pela carta enviada a Raimondo, afirmaram que “é necessário continuar os esforços para negar à Huawei, e a firmas similares, o acesso a tecnologias dos EUA”.

No entanto, as restrições impostas pelos EUA são vistas com preocupação por parte das fabricantes de equipamentos para produção de chips, que veem o mercado chinês como grande fonte de negócios. A holandesa ASML, por exemplo, estima que 20% do total de receitas do ano que vem esteja associada ao maquinário destinado à China.

Leia a matéria no Canaltech.

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