Empresa brasileira protocola alteração para ETF de criptomoedas nos EUA
A empresa brasileira Hashdex protocolou um pedido de alteração de um ETF de criptomoedas junto à SEC nos EUA, indicando que pretende ampliar o escopo do seu produto financeiro para mais altcoins.
O principal ajuste no documento, divulgado em 14 de março de 2025, é a mudança no índice de referência do fundo, que passará a acompanhar o Nasdaq Crypto Settlement Price Index (NCIS), em substituição ao Nasdaq Crypto US Settlement Price Index (NCIUSS).
Agora a Hashdex Asset Management espera a decisão da Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos sobre o pedido, que pode impactar até o preço do produto financeiro no mercado.
Empresa brasileira Hashdex protocola alteração de ETF de criptomoedas na SEC, veja os detalhes
A alteração chama atenção para uma situação em que a Hashdex busca aprimorar seu produto financeiro, buscando um índice com melhor rendimento aos investidores.
Anteriormente, o índice rastreado pelo produto antes rastreava apenas o Bitcoin e o Ethereum. Agora, contudo, o novo índice amplia o seu escopo para bitcoin (BTC), ether (ETH), solana (SOL), XRP ledger (XRP), cardano (ADA), chainlink (LINK), avalanche (AVA), litecoin (LTC) e uniswap (UNI).
O produto alterado, que não está disponível na bolsa de valores brasileira, é o Hashdex Nasdaq Crypto Index US ETF (NCIQ).
Apesar do receio de uma possível alteração nos preços dos produtos, alguns projetos de altcoins gostaram de ser incluídos no novo índice rastreado pela Hashdex. Um dos perfis a comentar publicamente foi o da Litecoin (LTC) no X, que tem mais de 1 milhão de seguidores.
“Hashdex vai fazer minha segunda-feira um bom dia.”
Hashdex gonna go and make my Monday a good one.https://t.co/af3JpKf6Zq pic.twitter.com/qkFTEwsSwl
— Litecoin (@litecoin) March 17, 2025
Quais os riscos de mudanças em ETF para investidores?
Os investidores que buscam comprar ETF de criptomoedas buscam uma forma de investir no setor, mas sem se expor a compra direta de qualquer moeda digital. Além de dificuldades de custódia, muitos preferem aportes em instrumentos regulados e negociados em bolsa.
Mesmo assim, ETF não removem totalmente os riscos do mercado, podendo ter grande volatilidade e até mesmo outros riscos.
Além disso, a performance do ETF com a mudança pode alterar o modo como os investidores reportam seus ganhos para a IRS, a Receita Federal dos EUA.
Inclusive, um índice com maior exposição a altcoins eleva o risco de mercado, visto que acompanha mais projetos, muitos que não possuem grandes fundamentos, como XRP, Solana e outras mais.
Também é essencial avaliar a taxa de administração e custos operacionais, pois alterações na estratégia do ETF podem gerar maiores despesas para ajustes de portfólio. De qualquer forma, a empresa brasileira se mostra atenta a novos projetos de criptomoedas para seus produtos em bolsa.
Fonte: Empresa brasileira protocola alteração para ETF de criptomoedas nos EUA
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