Dell aposta em inteligência artificial para impulsionar tecnologia em 2025

A Dell Technologies revelou suas previsões para a indústria da tecnologia em 2025, apostando que as inteligências artificiais terão um papel ainda maior no planeta – tanto no cotidiano das pessoas quanto em níveis empresariais e industriais.

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Ou seja, além de seus principais produtos que estão no mercado, como PCs e notebooks, a companhia será uma das que mais investirá em IAs para impulsionar seu negócio e a forma que seus consumidores vão interagir com os grandes modelos do mercado. 

O plano da Dell Technologies é relativamente simples e bem direto: ela estará em tudo. E seus produtos, sejam voltados ao público-geral ou ao segmento corporativo, terão modelos mais avançados para atender à demanda.

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Dell quer inteligência artificial em tudo

Para a Dell, em 2025 a inteligência artificial precisa deixar de agir “localmente” para se interligar entre as principais tecnologias que a sociedade utiliza atualmente. A companhia destaca que a IA não precisa estar apenas no seu PC ou em servidores, mas agindo em conjunto na nuvem, em ambientes urbanos, sistemas de segurança e diversas frentes.

 

Eles imaginam que a IA precisa traçar uma linha própria, agindo simultaneamente em computação quântica, segurança, gêmeos digitais, telecomunicações e nos “AI PCs” – como é o caso dos Microsoft Copilot+ PC. Desta forma, sua presença poderá ser aproveitada por completo e não tão segmentada como visto atualmente.

“2025 será um ano em que veremos a IA ocupar o epicentro de como vivemos, trabalhamos e nos divertimos. Ela se expandirá para novos domínios, redefinirá indústrias e remodelará nosso futuro”, comenta Ana Oliveira, diretora sênior do Chief AI Office da Dell Technologies Brasil.

Para Ana Oliveira, as empresas devem passar a lidar com as IAs de forma mais abrangente – com o propósito de manterem a liderança no mercado. 

“À medida que nos aproximamos de 2025, é essencial nos mantermos informados e nos adaptarmos de forma ágil às mudanças. As organizações devem explorar soluções inovadoras para se manterem à frente dessa revolução tecnológica, priorizar a fluência em IA e investir no desenvolvimento de talentos”.

A evolução das IAs: Agentic AI

Outro projeto que a Dell Technologies quer tirar do papel em 2025 é relacionado às “Agentic AI”. Este é um passo adiante do que nós conhecemos de 2023 em diante das inteligências artificiais generativas, tornando-as ainda mais eficientes no cotidiano.

Como assim? As IAs generativas apenas reagem de acordo com a última interação. Elas formam imagens, vídeos, respondem perguntas e te informam usando o processo de linguagem natural. No caso das Agentic AI, elas têm um raciocínio lógico e sofisticado – com autonomia para resolver problemas complexos e de múltiplas camadas.

Seu propósito é de aprimorar a produtividade e operações mercadológicas, ampliando o uso da tecnologia e atingindo uma maior adesão. E é nisto que a Dell está focada atualmente, buscando implementá-la o mais cedo possível para atingir uma posição ainda maior na indústria tech. 

Como funciona uma Agentic AI?

A Agentic AI consome uma quantidade massiva de dados de múltiplas fontes, usando isso para analisar independentemente os desafios, desenvolver estratégias e executar tarefas que permitam uma solução eficiente. 

 

Isso valeria para otimizar a rede de suprimentos, por exemplo, cobrir falhas e vulnerabilidades em cibersegurança e auxiliar profissionais em afazeres que consomem mais tempo. 

Ela utiliza quatro passos para chegar em respostas: percepção, raciocínio, ação e aprendizado. Com isso, empresas e indústrias podem criar “humanos digitais” mais reativos, ter amplas ferramentas para criação de conteúdo, utilizar em engenharia de software e diversas outras funções.

O plano da Dell Technologies é que em 2025 sejam dados os primeiros passos para a sua implementação, aliado às linhas de produtos que já costumamos ver no mercado. 

De acordo com a companhia, o foco na inteligência artificial não será apenas “outro braço” das suas atividades, mas o principal motor que guiará suas inovações no próximo ano e nos que virão futuramente.

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