De Huawei a Alibaba: o novo comitê da China para regular IA
O Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China anunciou a criação de comitê técnico para padronizar regras de inteligência artificial (IA) com foco em modelos de linguagem e avaliação de risco.
O grupo será composto por 41 membros de gigantes da tecnologia, incluindo Baidu, Alibaba, Tencent e Huawei, segundo a Reuters e o South China Morning Post. Também haverá representantes de instituições acadêmicas, como a Universidade de Pequim (China).
O objetivo, segundo a imprensa internacional, é criar mecanismos de proteção das empresas em meio às preocupações sobre a ética por trás do uso da tecnologia. A expectativa é que 50 conjuntos de padrões de IA sejam definidos até 2026 em parceria com outras agências governamentais chinesas.
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China: novo olhar sobre a IA
A criação do comitê faz parte de plano divulgado neste ano para definir padrões de IA e fortalecer o poder computacional da China, de acordo com o jornal;
Em agosto, o governo municipal de Pequim criou manual sobre inteligência artificial para aplicação na indústria de robótica;
Globalmente, gigantes chinesas do setor, como Ant, Baidu e Tencent, se uniram às estadunidenses Google, Meta e Microsoft para lançar o primeiro padrão internacional com fundamentos de segurança de modelos de linguagem grande (LLM, na sigla em inglês) para a cadeia de suprimentos, em setembro.
As medidas mostram mudança de comportamento da China, que, segundo a Reuters, tem adotado postura regulatória mais proativa em relação à IA, à internet móvel e ao comércio eletrônico, que sofrem pouca intervenção do governo.
Em julho, a 78ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) adotou resolução liderada pelos chineses, que incentiva a cooperação internacional para fortalecer ferramentas de inteligência artificial e defender “ambiente de negócios aberto, justo e não discriminatório” no setor.
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