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Curtas clássicos do Looney Tunes somem do catálogo da Max

A Warner Bros. Discovery, sob o comando do CEO David Zaslav, fez de novo — e dessa vez o alvo foi a própria história da animação. Os curtas clássicos de Looney Tunes, produzidos entre 1930 e 1969, foram removidos do catálogo do Max. Totalmente sem aviso e sem explicações.

Segundo a Warner Bros., isso faz parte de um “novo plano” para focar o Max em programação para adultos e famílias.

Aparentemente, um dos maiores e mais influentes desenhos animados de todos os tempos não é mais “relevante”.

Esse é mais um golpe na longa lista de decisões absurdas da gestão de Zaslav contra os Looney Tunes.

Uma onda de decisões contra os Looney Tunes

Recentemente vários projetos sofreram cortes, entre eles:

Filme engavetado: The Day The Earth Blew Up: A Looney Tunes Story foi originalmente planejado como um lançamento do Max, mas foi cancelado após a fusão da Warner Bros. Discovery. Só conseguiu ver a luz do dia porque a Ketchup Entertainment comprou os direitos.

Outra vítima do corte: Coyote vs. Acme, um filme de $70 milhões que teve excelentes avaliações nos testes de audiência, quase foi enterrado como uma simples dedução fiscal. O estúdio só reconsiderou depois de levar uma chuva de críticas de fãs e cineastas.

Mentira ou incompetência? No ano passado, quando surgiram boatos de que os Looney Tunes seriam removidos, a Warner Bros. garantiu que tudo não passava de um erro e que os episódios continuariam no Max. Agora, um ano depois, eles saíram de vez.

A guerra contra a animação clássica

O ataque aos Looney Tunes não é um caso isolado. Sob a gestão de Zaslav, a Warner Bros. tem mostrado um desprezo crescente por animações clássicas. Vimos eventos como:

  • Fechamento do serviço de streaming Boomerang
  • Desmonte da presença online do Cartoon Network
  • Redução da disponibilidade de animações históricas em suas plataformas
  • Looney Tunes São um Patrimônio Cultural, Não Apenas “Desenhos para Crianças”

Para a gestão atual, talvez essas animações sejam velhos e ultrapassados, algo que não “gera engajamento”. Mas remover esses desenhos é como um museu jogar a Mona Lisa fora porque arte moderna vende mais.

Os Looney Tunes inspiraram gerações de animadores, comediantes e cineastas. Eles não precisam ser substituídos para que novos projetos existam — ambos podem coexistir.

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