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Como a Fórmula 1 pode influenciar os carros de GM, Audi e Ford?

Recentemente, o mundo automotivo foi surpreendido com o anúncio da entrada da GM na Fórmula 1. Depois de 10 anos, a categoria principal do automobilismo vai voltar a ter 11 equipes, em um grid de 22 carros. E a General Motors não é a única montadora que vai entrar na categoria em 2026, sendo que Audi e Ford também estarão presentes.

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Mas afinal, qual é o motivo para esse interesse de tantas montadoras grandes na Fórmula 1? A General Motors vai ter uma equipe própria utilizando a marca Cadillac, utilizando a estrutura montada pela família Andretti. A Audi comprou a Sauber, vai produzir seus próprios carros e motores, além de ter apostado no jovem brasileiro Gabriel Bortoleto como piloto. E a Ford vai fornecer motores para a Red Bull, principal equipe dos últimos anos.

Só que a lista não para por aí. A Toyota está ensaiando uma volta à categoria, e passou a estampar sua marca na equipe Haas, por enquanto como parceira técnica, mas sem nenhum envolvimento nos motores. A Honda, que saiu no fim de 2021, vendendo sua fábrica de motores para a Red Bull, vai voltar com representação oficial em 2026, sendo a fornecedora de motores para a Aston Martin.


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E para responder a pergunta de dois parágrafos atrás, o interesse de tantas marcas na Fórmula 1 é um só: a tecnologia da categoria e o impacto que ela pode causar nos carros de rua.

Protótipo do carro da Audi na F1 (Imagem: Divulgação/Audi)

Tecnologia da Fórmula 1

Desde 2014, a Fórmula 1 utiliza carros híbridos, com um motor 1.6 V6 turbo a gasolina associado a outros motores elétricos, que regeneram energia dissipada pelo carro e alimentam as baterias. Em 2026, o regulamento da categoria vai passar por uma mudança, mas sem deixar de ter motores híbridos.

Porém, o motor a combustão vai precisar utilizar combustível neutro em carbono. E como diversas marcas estão investindo em combustíveis sintéticos, que ao menos neutralizam as emissões de poluentes, esse é o grande interesse na Fórmula 1.

O automobilismo sempre foi um laboratório para os carros de rua, e agora isso não será diferente. Sendo assim, o objetivo das montadoras é entender como será o funcionamento desses novos motores e do combustível sintético, para saberem se será possível adotar a tecnologia nos veículos vendidos em todo o planeta.

 

Legado para o futuro

Sendo assim, a chegada de tantos nomes grandes da indústria automobilística na Fórmula 1 pode gerar uma revolução nos carros de rua. Com algumas marcas desistindo de terem somente carros elétricos, os híbridos vão seguir tendo importância nos próximos anos.

A Audi é uma das marcas que mais aposta em tecnologias diferentes para seus carros, e o plano da GM com a Cadillac é semelhante. Para quem gosta de carros e de automobilismo, o futuro da Fórmula 1 é bastante promissor.

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