Com que frequência devo fazer manutenção preventiva no carro?
Ter um carro é uma responsabilidade constante. Afinal, um veículo pode se transformar em risco para sua segurança em apenas um descuido. Para garantir que você esteja sempre protegido é necessário serem realizadas manutenções preventivas no veículo. Mas quando devemos fazer a manutenção preventiva no nosso veículo?
Apesar de ser um baita clichê, a prevenção sempre será o melhor remédio. O desgaste mecânico é um processo inevitável em qualquer veículo e está diretamente relacionado ao uso e à manutenção. Peças como o motor, os freios, a suspensão, a direção e os pneus passam por processos de desgaste natural que, se negligenciados, podem se transformar em perigos invisíveis, aumentando o risco de acidentes graves.
Quando devo trocas as peças do carro?
O motor, por exemplo, é o coração do carro e depende de um sistema de lubrificação eficiente para funcionar corretamente.
O óleo do motor deve ser trocado conforme sua composição ou usando o parâmetro de tempo de no máximo seis meses, mesmo que não seja atingida a quilometragem recomendada. O filtro de óleo, por sua vez, deve ser substituído junto ao óleo para garantir uma lubrificação eficiente.
Quando essas trocas não são feitas, o óleo perde sua capacidade de proteger os componentes internos contra o atrito e o superaquecimento, levando ao desgaste prematuro de peças como pistões e cilindros.
O sistema de freios é outro ponto crítico que requer atenção constante. Durante a manutenção preventiva do veículo, o fluido de freio precisa ser substituído a cada 10 mil quilômetros ou um ano de uso, garantindo a eficiência do sistema.
Componentes como pastilhas e discos sofrem atrito constante e tendem a se desgastar ao longo do tempo. Quando o limite de desgaste é ultrapassado, a capacidade de frenagem diminui, aumentando a distância necessária para parar o veículo.
A correia dentada é uma peça essencial para o sincronismo do motor e deve ser substituída entre 60 mil e 100 mil quilômetros rodados. Se rompida, pode causar danos catastróficos, como a quebra de válvulas e pistões. Essa falha ocorre sem sinais claros de aviso e geralmente é resultado de negligência na substituição preventiva, indicada pelo fabricante.
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O sistema de direção, por sua vez, está sujeito a desgastes que podem gerar folgas e comprometer a precisão na condução. Esse problema se agrava em situações de alta velocidade ou manobras bruscas, aumentando a probabilidade de perda de controle do veículo e colisão.
Os pneus, frequentemente negligenciados, também representam um ponto crítico. Devem ser trocados a cada cinco anos ou ao atingir o indicador do desgaste da banda de rodagem, conhecido como TWI, que demarca o limite de vida útil.
O rodízio é recomendado a cada 10 mil quilômetros, enquanto negligência pode reduzir a aderência, especialmente em condições de chuva, aumentando o risco de aquaplanagem e dificultando frenagens seguras.
Tabela de intervalos de manutenção preventiva
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