Codiretor de Visions of Mana cria estúdio para “proteger criadores”
Um dos diretores responsáveis por Visions of Mana, Kenji Ozawa anunciou nesta segunda-feira (3) a criação do novo estúdio Sasanqua. Segundo ele, o principal objetivo da nova empresa é proteger criadores e evitar que eles tenham o mesmo destino do Ouka Studios, fechado pela NetEase logo após o RPG foi lançado.
Em uma entrevista à Automaton, Ozawa explicou que decidiu criar uma empresa própria, na qual a gerência tenha responsabilidade direta sobre o destino de um projeto. Segundo ele, quem costuma ocupar esses cargos tende a fazer investimentos e a tomar decisões de alto nível, mas, quando um jogo falha, são outras pessoas que acabam sendo demitidas.
O codiretor de Visions of Mana afirma que isso acaba colocando muita pressão sobre os ombros de desenvolvedores. Além de serem punidos quando um game não traz bons resultados, eles também acabam sendo responsabilizados pelas consequências de decisões que não têm o poder fazer — enquanto a gerência responsável mantém sua posição inalterada.
Codiretor de Visions of Mana quer assumir mais responsabilidades
Durante a entrevista, Ozawa afirmou que a Sasanqua tem como objetivo ser um lugar no qual desenvolvedores e gestores têm funções mistas. Assim, ele mesmo está disposto a assumir a responsabilidade caso o primeiro game da empresa, que já está em desenvolvimento, acabe falhando em seus objetivos.
O codiretor de Visions of Mana explica que, a princípio, sua nova companhia vai se focar em criar jogos pequenos usando a Unreal Engine, para somente em alguns anos testar o mundo dos consoles e do PC. O outro diretor do jogo, Ryosuke Yoshida, anunciou em dezembro de 2024 que estava se juntando às equipes da Square Enix.
Ozawa era um dos líderes do Ouka Studios, que foi fundado em 2020 e fechado em agosto de 2024, logo após seu único RPG ter sido finalizado. Relatos indicam que essa decisão faz parte de uma nova política da NetEase, que deseja reduzir ao máximo a presença de suas operações em localizações fora da China.
Fonte: VGC
