Cientistas identificam 13 proteínas relacionadas ao envelhecimento do cérebro
A mais nova descoberta da ciência: 13 proteínas relacionadas ao envelhecimento do cérebro. A descoberta vem de uma análise de quase 11 mil pessoas de 45 a 82 anos. A principal delas é a Brevican (BCAN), do sistema nervoso central.
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De acordo com o artigo, que foi publicado na revista Nature Aging, as mudanças nas concentrações dessas proteínas sanguíneas podem atingir o pico aos 57, 70 e 78 anos.
Então os pesquisadores acreditam que essas idades podem ser importantes para futuras intervenções relacionadas ao processo de envelhecimento do cérebro.
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Das proteínas que a equipe identificou, essa Brevican mostrou uma das ligações mais fortes com a idade biológica do cérebro. Isso porque o nível de concentração diminuiu à medida que as pessoas envelheciam, e esses números decrescentes mostraram uma forte correlação com condições como demência e acidente vascular cerebral (AVC).
Para o estudo, os cientistas também analisaram a concentração de cerca de 3 mil proteínas no plasma sanguíneo de quase 5 mil pessoas, por meio dos dados disponíveis no UK Biobank.
Cientistas identificam 13 proteínas relacionadas ao envelhecimento do cérebro (Imagem: Wei-Shi et al, 2024/Nature Aging)
No entanto, esse é apenas mais um passo na longa batalha rumo a decifrar os enigmas do cérebro humano. Os próprios autores reconhecem que mais pesquisas são necessárias para ver se as proteínas oscilam da mesma forma em pessoas de diferentes raças e etnias e como elas podem mudar ao longo da vida.
Envelhecimento do cérebro
A ciência já descobriu que existem pelo menos 5 tipos de envelhecimento do cérebro. Esses padrões de envelhecimento estão ligados a fatores genéticos e consequências de comportamentos (como fumar ou beber álcool).
Agora, os próximos estudos devem se concentrar em entender as possíveis relações desses padrões de envelhecimento do cérebro com doenças.
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