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Chuva de meteoros Oriônidas atinge pico na segunda; como assistir

Na madrugada deste domingo (20) para segunda (21), a chuva de meteoros Oriônidas atinge o seu pico, com a passagem de pouco mais de 20 meteoros por hora no céu. Para assistir ao espetáculo repleto de “estrelas cadentes”, é essencial observar alguns importantes. 

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O fenômeno astronômico ligado ao cometa 1P/Halley poderá ser visto nos dois hemisférios, mas é preciso ter paciência e contar com o céu limpo (sem nuvens) para visualizar a chuva de meteoros Oriônidas, conhecida pelo forte brilho de luz que deixa no céu noturno. Com menor força, ainda deve durar alguns dias após o pico.

Como ver a chuva de meteoros Oriônidas?

Para observar a chuva de meteoros Oriônidas, Bill Cooke, do Meteoroid Environment Office da NASA, compartilha algumas dicas. Inicialmente, “encontre uma área bem longe da cidade ou das luzes da rua”, orienta o especialista, em nota.


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Chuva de meteoros Oriônidas poderá ser vista nesta madrugada no Hemisfério Sul (Imagem: Ludovico Bee/Unsplash)

Neste local mais afastado das fontes artificiais de luz, o observador deve se deitar com os pés voltados nordeste se estiver no hemisfério Sul ou para sudeste se estiver no hemisfério Norte. A vista para o céu deve ser a mais abrangente possível

“Em menos de 30 minutos no escuro, seus olhos se adaptarão e você começará a ver [possíveis] meteoros”, em condições ideais de visibilidade, acrescenta Cooke.

A experiência de observação somente será boa se o tempo ajudar, ou seja, se o céu estiver sem nuvens. Outra questão é a Lua, em fase minguante (logo após a cheia), que poderá ofuscar a chuva de  meteoros Oriônidas.  

Cometa Halley e constelação de Órion

A chuva de meteoros Oriônidas é formada por fragmentos (poeira rochosa e pedaços de gelo) deixados pelo cometa Halley, que passa próximo ao planeta, aproximadamente, a cada 75 anos. Estes “vestígios” dão origem à chuva Eta Aquáridas em maio, e também produz este espetáculo de luzes, quando seus detritos colidem com a atmosfera terrestre, em outubro.

Vale explicar que tradicionalmente o radiante (o ponto no céu de onde parece chegar) desta chuva de meteoros é a constelação de Órion. Inclusive, é desta associação que surgiu o seu nome. 

No entanto, o radiante apenas ajuda os observadores a se localizarem na hora da observação. Isso porque a constelação não é a fonte verdadeira dos meteoros. Como já vimos, são os fragmentos do cometa Halley. Aqui, não vale confundir com a chuva de meteoros Perseidas associada ao cometa cometa Swift-Tuttle.

Leia a matéria no Canaltech.

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