ChatGPT ganha memória e passa a lembrar conversas anteriores para respostas mais personalizadas
A OpenAI deu um importante passo na evolução de seu assistente de IA com uma atualização que permite ao ChatGPT lembrar informações de conversas passadas, tornando as interações mais fluidas e personalizadas. Agora, o chatbot consegue reter contextos de diálogos anteriores sem que o usuário precise repetir dados já compartilhados, criando uma experiência mais natural e contínua.
Anteriormente, o sistema só mantinha informações quando explicitamente instruído. Com essa mudança, a IA passa a armazenar e aplicar conhecimentos de forma autônoma ao longo do tempo, aproximando-se do conceito de assistentes digitais que realmente se adaptam aos usuários. A novidade está sendo liberada gradualmente para assinantes das versões Plus e Pro, com expansão planejada para contas corporativas – embora usuários do Reino Unido, União Europeia e alguns países europeiros ainda precisem aguardar devido a revisões regulatórias.
A implementação trouxe à tona questões sobre privacidade e controle de dados. A OpenAI garante que os usuários podem desativar completamente a função de memória nas configurações ou gerenciar manualmente as informações armazenadas. Para quem prefere interações sem rastro, o modo “Chat Temporário” mantém conversas efêmeras. Como medida de transparência, é possível perguntar diretamente ao ChatGPT quais dados ele reteve sobre você.
Essa evolução transforma o chatbot de um sistema reativo em um assistente com capacidade de aprendizado contínuo, mas também levanta debates sobre os limites entre conveniência e privacidade. Enquanto a OpenAI ajusta a tecnologia, cabe aos usuários decidir o que valorizam mais: a praticidade de uma IA que os conhece melhor ou o controle absoluto sobre suas pegadas digitais. O avanço representa tanto um salto na personalização quanto um novo capítulo na discussão sobre ética na inteligência artificial.
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