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Black Myth Wukong se beneficiou de diferença cultural, diz produtor

Um dos grandes elogios feitos a Black Myth Wukong é justamente o fato do jogo ter apresentado toda uma nova mitologia ao jogador, algo que destaca as diferenças culturais entre um país como China e os demais do mundo (especialmente no Ocidente).

O produtor de Phantom Blade Zero, outro promissor título de lá, enxerga isso como algo “vantajoso”, uma vez que apresenta um contexto diferente ao consumidor.

Black Myth Wukong, Phantom Blade Zero e China ao mundo

Em entrevista ao 4Gamer (tradução via Automaton), Liang Qiwei, CEO do estúdio S-Game, responsável por Phantom Blade Zero, disse que o jogo do rei macaco teve “obstáculo muito maior para superar em termos de cultura”, uma vez que adaptou um dos contos chineses mais clássicos de todos os tempos, “Jornada ao Oeste”.

Imagem: Game Science

Ele opina que isso poderia levar os jogadores a “não entenderem o background cultural” da obra.

“A razão pela qual jogadores chineses sabem sobre cultura ocidental e japonesa é porque tivemos muitos jogos de entretenimento desses lugares como ponto de entrada. Gradativamente nos acostumamos a isso. Duvido que jogadores chineses sabiam muito sobre os samurais japoneses num primeiro momento ou se particularmente estavam interessados neles. Mas pelo fato de existirem tão jogos bons a respeito, eles são agora reconhecidos como um tema popular. Então, novamente, se o jogo em si for interessante, a noção externa sobre seus temas pode ser uma vantagem, não uma barreira”, declarou.

E esse é justamente o principal ponto positivo de Black Myth Wukong, como apontou o analista Vinícius Munhoz em análise publicada aqui no Flow Games. Que Phantom Blade Zero e outros games chineses ampliem ainda mais essa abertura à indústria global, não é mesmo?

Via GamesRadar

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