‘Baratas ciborgues’ podem atuar em operações de busca e resgate; entenda
Pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália, estão desenvolvendo um projeto, no mínimo, interessante. Eles estão instalando uma pequena placa de circuito nas costas de besouros e baratas.
O objetivo é criar um robô biohíbrido, parte vivo e parte máquina. Através de pulsos elétricos emitidos para as antenas dos insetos, os cientistas são capazes de controlar o movimento dos animais.
Agilidade natural das baratas pode ajudar em operações de resgate
A ideia dos pesquisadores e criar um exército de insetos e utilizá-los em trabalhos de busca e resgate no futuro. Os besouros e baratas ciborgues seriam utilizados em situações como terremotos ou outros desastres.
Nestes casos, os humanos não conseguem acessar com segurança alguns locais. A alternativa, então, é enviar os robôs biohíbridos, aproveitando a agilidade natural dos animais.
Segundo os cientistas, os insetos podem ajudar encontrando e indicando a localização de sobreviventes, bem como entregando medicamentos até que os socorristas humanos possam chegar lá. As informações são da CNN.
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Direcionar os movimentos dos insetos ainda é um desafio
Atualmente, o laboratório de biorobótica responsável pelo projeto está instalando as mochilas de controle em besouros escuros e baratas gigantes, uma espécie nativa da Austrália que pode crescer até oito centímetros de comprimento.
Estas espécies da família darkling podem ser encontradas em ambientes que variam de savanas tropicais a desertos áridos em todo o mundo.
A equipe acredita que ainda pode demorar algum tempo para que seja possível dominar totalmente a capacidade de direcionar os movimentos dos insetos.
Mas em algumas décadas eles projetam usar os animais para salvar vidas.
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