Azedou… 7 jogos que o final ruim é o canônico
Apesar de não ser uma regra, geralmente a nossa jornada em diversos jogos envolve uma única coisa: superar obstáculos e tentar, na medida do possível, ter um final feliz em nossa aventura. Entretanto, em alguns games temos opções diferentes no fim, seja por escolha ou por consequências das suas ações ao longo da campanha.
Até aí, sem problemas, não é mesmo? É até legal fazer finais diferentes, ver o que muda e por aí vai. Porém, embora de vez em quando façamos um grande esforço para garantir o melhor final, sequências vêm e mostram que, na verdade, o final ruim é que era o canônico.
7 jogos que o final ruim é o verdadeiro
Para trazer alguns exemplos de jogos que utilizaram o desfecho negativo como base de suas histórias, separamos nesta lista alguns títulos que, não importa o que você faça, o final ruim é o que impera.
Como regra, pegamos apenas jogos que os finais ruins foram confirmados por devs ou games posteriores como os canônicos, ok? E, nesta entoada, o título deve ter mais de um final para fazer (afinal, se só existe um, nem haveria dúvida). Ficou curioso? Venha ver!
Lembrete: por se tratar de uma lista que aborda os finais dos jogos, há spoilers! Então fique atento.
1 – Far Cry 5
Se você já viu outras listas do Flow Games aqui, deve se lembrar que Far Cry 5 apareceu em “jogos em que o vilão vence no final”. Entretanto, esse é apenas um dos desfechos do game, que traz uma campanha para deter Joseph Seed, um fanático religioso que está tocando o terror.
O título tem muitos fins diferentes, incluindo um que pode acontecer com 10 minutos de gameplay após você só ficar parado e se recusar a ir atrás do vilão. Entretanto, se você escolher lutar contra o antagonista, verá que ele estava certo o tempo todo e uma bomba nuclear explode ao fundo.
Apesar de ser o final ruim, vemos em Far Cry New Dawn, que se passa no mesmo mapa, que esse era o desfecho canônico.
2 – Metro 2033
Embora Metro 2033 seja inspirado no livro homônimo Dmitry Glukhovsky, que retrata um futuro distópico e pós-apocalíptico em que o evento nuclear realmente aconteceu durante a Guerra Fria, o jogo traz a opção de fazer dois finais: um bom e um ruim.
O que é considerado bom é bem difícil de realizar e apenas os mais dedicados conseguiram: se você tiver o sistema de karma extremamente positivo, você pode optar por salvar os Dark Ones de um ataque nuclear. Entretanto, mesmo que faça isso, a sequência, Metro Last Light, leva em consideração o desfecho ruim (e do livro) em que o ataque ocorre.
3 – XCOM Enemy Unknown
Em XCOM Enemy Unknown, o primeiro jogo da série a retornar na década passada, enfrentamos novamente uma ameaça alienígena com superioridade militar e tecnológica em um sistema de turnos que marcou a geração. Entretanto, o jogo era bem difícil.
Tão difícil que os devs resolveram fazer uma brincadeira com os fãs. No final do primeiro game, caso o jogador falhe em fugir na missão final e falhe em derrotar os extraterrestres, os alienígenas vencem e destroem a Terra. Na sequência, XCOM 2, a equipe de desenvolvimento pegou as estatísticas de que a maioria dos usuários não conseguiu o final bom e usou como base o desfecho catastrófico como o canônico.
Por conta disso, XCOM 2 se passa 20 anos após os eventos do primeiro jogo e em um planeta Terra completamente desolado e ocupado pelas forças extraterrestres.
4 – Shadow Hearts
A franquia Shadow Hearts é bem complexa em aspectos narrativos e pode ser bem confuso para acompanhar. Para começar, o primeiro jogo já parte do final ruim de Kouldelka (de PS1) para dar sequência à história, mas durante a trilogia vemos essa abordagem se repetir.
No final do primeiro Shadow Hearts, Alice sacrifica sua vida para salvar Yuri, o protagonista da campanha, resultando no final ruim. Entretanto, esse final só é canônico porque na sequência, Shadow Hearts Covenant, Yuri descobre uma maneira de prevenir o sacrifício de Alice e uma forma de voltar no tempo, garantindo que o final bom aconteça.
5 – Bioshock
Se você já jogou Bioshock, deve se lembrar da escolha que você tem ao longo da aventura por Rapture: salvar as Little Sisters ou matá-las e colher ADAM, recurso que garante poderes adicionais. Além de garantir bônus ao longo da campanha, isso impacta diretamente o final.
Se você escolheu salvar as crianças, as Little Sisters vão ajudá-lo no fim e matar ATLAS, culminando com o protagonista garantindo uma vida feliz a elas na superfície. Entretanto, caso você tenha colhido o material genético das Little Sisters, você terá o final ruim, com a calamidade dos experimentos da cidade subaquática chegando ao mundo.
Apesar de não haver nada que implique canonicamente que o desfecho ruim é o correto, Ken Levine, diretor e criador da série, já comentou no passado que ter a decisão de mais de um final e salvar ou colher as Little Sisters foi uma ordem vinda de cima da 2K na época – ele não queria a escolha e a intenção era apenas um encerramento mais sombrio e ambíguo.
6 – Mortal Kombat 11
Essa escolha é um pouco polêmica (e um pouco de trapaça também, mas você vai entender). Em Mortal Kombat 11, Liu Kang sai vitorioso contra Kronika e se torna o guardião do tempo. Bom, isso até o DLC Aftermath chegar. Na história adicional, vemos Liu Kang disputando a coroa com Shang Tsung e, diferente dos demais jogos, há dois finais por aqui.
Em um deles, Liu Kang sai vitorioso mais uma vez e reconstrói o universo do zero, incluindo com algumas mudanças significativas que vemos em Mortal Kombat 1, que tem uma nova linha do tempo. Entretanto, o final ruim, com Shang Tsung levando a coroa, acabou também se tornando canônico.
Após os eventos de Mortal Kombat 1, vemos que a franquia vai para o lado de multiverso. Portanto, ambos os finais eram canônicos, incluindo o desfecho do mal vencendo.
7 – Fatal Frame
A nossa última escolha da lista é, na verdade, múltiplos jogos. Apesar de a seleção poder ser apenas o primeiro Fatal Frame, você verá que a franquia tem o hábito de levar os finais ruins como os verdadeiros (ao menos nos dois primeiros games, já que o terceiro é diferente, enquanto o quarto e o quinto não têm confirmação de qual fim é canônico).
No primeiro título, apesar de haver um desfecho em que Miku e Mafuyu (dupla de irmãos protagonistas) conseguem fugir da caverna seguros, é considerado canônico o fim que Mafuyu fica para trás e se sacrifica para ficar com Kirie, o espírito atormentado por trás do ritual.
Já no segundo game, o final canônico também é o mais sombrio, com Mio matando sua irmã Mayu e completando o ritual.
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E aí, gostou da seleção de jogos? Lembra de mais algum que o final ruim é o canônico? Deixe seu comentário abaixo!