Asteroide do tamanho da estátua da Liberdade passa pela Terra nesta terça
O asteroide 2006 WB vai passar pela Terra nesta terça por volta das 15h no horário de Brasília. Durante a aproximação máxima, a rocha espacial vai ficar a cerca de 884 mil quilômetros do nosso planeta, o equivalente a 2,3 vezes a distância média entre a Terra e a Lua.
Clique e siga o Canaltech no WhatsApp Asteroide atinge a Terra nesta quarta (4), mas não há motivo para pânico O que a NASA faria se um asteroide fosse se chocar com a Terra?
Descoberto há 18 anos, o asteroide mede entre 70 e 150 m de diâmetro — para comparação, considere que a Estátua da Liberdade, em Nova York (EUA), mede 93 m. A distância à qual a rocha vai passar é considerada curta em termos astronômicos, mas é segura o suficiente para não representar riscos de colisão.
Algumas informações sobre o asteroide 2006 WB (Imagem: Reprodução/ESA)
E fique tranquilo, pois este objeto não deve nos oferecer preocupações em um futuro próximo. É que, através de observações realizadas entre 2006 e 2014, os astrônomos conseguiram prever a aproximação desta terça (26), concluindo também que não há riscos de impacto nos próximos 100 anos.
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Perigos dos asteroides
Apesar de o 2006 WB ser inofensivo para nós, é preciso manter o monitoramento constante destas rochas espaciais — basta lembrar o asteroide de Chicxulub, cujo nome pode até não ser familiar, mas seu impacto, sim: este objeto se chocou com nosso planeta há 66 milhões de anos e causou uma extinção em massa, que dizimou a maioria dos dinossauros não-aviários e várias outras espécies.
O asteroide deixou uma cratera perto da comunidade de Chicxulub, na Península de Yucatán, no México(Imagem: Reprodução/Tim Peake/Nasa/ESA)
Felizmente, impactos de asteroides tão grandes quanto o de Chicxulub são raros. No entanto, existem vários asteroides pequenos e médios em nosso Sistema Solar, com tamanho suficiente para causar problemas sérios por aqui caso colidissem com nosso planeta.
Alguns deles podem resistir à passagem pela atmosfera da Terra e chegar ao solo, mas mesmo aqueles que se desintegram na atmosfera do nosso planeta (como aquele que causou o evento de Chelyabinsk em 2013) podem criar verdadeiras explosões de ar. As ondas de choque geradas por estes incidentes são capazes de quebrar vidros, danificar prédios e causar ferimentos em pessoas próximas.
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