Análise | Vivid Knight – Um Roguelike Brilhante Cheio de Glitter (literalmente)
E aí, tropa dos indies brilhantes e fãs de roguelike! Hoje vamos falar de Vivid Knight, um jogo que mistura dungeons, gatcha e estratégia de um jeito que parece caótico, mas que na real é viciante pra caramba.
Se você já jogou alguma coisa tipo Auto Chess, Slay the Spire ou até Darkest Dungeon, vai sacar rapidinho qual é a desse jogo. Só que, em vez de desgraçamento mental, ele aposta numa estética fofinha e cheia de cores, o que engana muito bem, porque ele pode ser bem desafiador.
Bora então pra essa análise cheia de comparações, piadinhas e, claro, um pouco de reflexão sobre a nossa falta de sorte nos roguelikes.
HISTÓRIA: BEM-VINDO AO MUNDO DAS JOIAS!
A trama aqui é simples, mas funciona: você controla uma jovem aventureira que tem a missão de resgatar seus amigos, que foram transformados em joias pela temida Bruxa Negra. Sim, parece um enredo de RPG de mesa criado por alguém que jogava muito Steven Universe, mas o jogo faz isso de um jeito bem interessante.
Cada amigo resgatado vira uma peça essencial no seu time, e cabe a você montar a melhor combinação possível pra descer a porrada nos inimigos e não virar um anel de bijuteria no processo.
JOGABILIDADE: MONTA A EQUIPE E SE JOGA!
Agora vem a parte boa. Vivid Knight mistura mecânicas de roguelike, auto battler e um pouco de estratégia de equipe. Você entra nas dungeons, encontra joias (que são personagens), equipa habilidades e vai tentando não morrer no caminho.
Sistema de Combate
O combate é automático, o que pode fazer você torcer o nariz de início, mas calma lá! O que define a vitória não é apertar botão, mas como você monta sua equipe. Cada joia tem suas habilidades e sinergias, então o segredo é combinar as cores e efeitos certos pra criar um time forte. Se você já jogou Teamfight Tactics ou Auto Chess, vai pegar a lógica rapidinho.
E é aqui que o jogo brilha: você pode testar várias composições e ver qual delas funciona melhor. Tem hora que o jogo te dá uns personagens nada a ver e você precisa improvisar – o que pode ser frustrante, mas também dá aquele gostinho de vitória quando tudo encaixa.
DIREÇÃO DE ARTE E SOM: UM DELÍRIO COLORIDO
Se tem uma coisa que esse jogo não economiza, é cor. O estilo artístico é meio anime fofinho, cheio de brilhos e efeitos mágicos. Se você jogou Hollow Knight e curtiu aquele clima sombrio e melancólico, aqui é exatamente o oposto: Vivid Knight é tipo se alguém jogasse um balde de arco-íris na sua cara e falasse “se divirta!”.
Os personagens são bem desenhados, cada um com visuais únicos que destacam suas habilidades. As animações de ataque são simples, mas satisfatórias, e as magias brilham o suficiente pra você sentir que tá jogando um jogo de cartas no universo de Sailor Moon.
A trilha sonora é legal, mas não chega a ser um espetáculo. Tem aquele som meio lo-fi de RPG mobile, que você pode ouvir por horas sem enjoar, mas também não vai virar seu novo toque de celular.
O QUE OS JOGADORES ESTÃO DIZENDO?
Vivid Knight tem uma base de fãs bem fiel no Steam, e a galera costuma elogiar principalmente a profundidade estratégica e o visual bonitão. O jogo já tá com avaliação Muito Positiva, o que mostra que a proposta realmente pegou.
Mas nem tudo são flores, né? Algumas críticas apontam que o jogo pode ficar repetitivo depois de um tempo, e que a sorte tem um papel grande demais na sua sobrevivência. Se você tá acostumado a roguelikes onde o skill faz toda a diferença, pode ficar um pouco frustrado quando o jogo simplesmente não te dá as peças certas.
COMPARAÇÕES COM OUTROS JOGOS
Se fosse pra definir Vivid Knight em poucas palavras, eu diria que ele é uma mistura de:
Slay the Spire (pela construção de equipe e necessidade de pensar a longo prazo)
Auto Chess/TFT (porque montar sinergias é mais importante do que o combate em si)
Darkest Dungeon (porque entrar em uma dungeon aleatória e tentar sair vivo é sempre um desafio)
Pokémon (porque você fica obcecado em pegar a melhor equipe possível e testar novas estratégias)
Mas, claro, com muito mais glitter.
Prós e Contras
Prós:
Estética linda – Se você curte visuais coloridos e um design artístico caprichado, esse jogo entrega isso de sobra.
Mecânica viciante – A mistura de roguelike com estratégia de equipe faz com que cada tentativa seja diferente da anterior.
Fácil de aprender, difícil de masterizar – A curva de aprendizado é suave, mas as possibilidades estratégicas são enormes.
Rejogabilidade alta – Como as dungeons são sempre diferentes e os personagens aparecem de forma randômica, o jogo não fica velho tão rápido.
Contras:
Depende muito da sorte – Às vezes, não importa o quanto você seja bom, se o jogo não te der as peças certas, você vai de base.
Pode ficar repetitivo – Como a estrutura do jogo é sempre parecida, depois de algumas horas você pode sentir que já viu tudo o que ele tem pra oferecer.
História rasa – Se você curte um RPG com narrativa forte, esse jogo não vai te impressionar. Ele é mais sobre gameplay do que enredo.
Nota Final: 7/10
Vivid Knight é um daqueles jogos perfeitos pra abrir e jogar umas partidinhas entre jogos mais pesados. Ele é bonito, viciante e tem um sistema de estratégia legal, mas também não é aquele jogo que você vai querer maratonar por 50 horas seguidas. Se você se irrita fácil com RNG (aleatoriedade), talvez seja melhor passar longe.
The post Análise | Vivid Knight – Um Roguelike Brilhante Cheio de Glitter (literalmente) first appeared on GameHall.