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Análise | Matchmaker Agency: o Tinder dos Games

E aí, galera, bora falar de Matchmaker Agency, esse joguinho que me jogou de cabeça no mundo das tretas amorosas alheias.

Porque, né, minha vida amorosa já é um caos, então por que não brincar de cupido no Nintendo Switch? Só que ó: gerenciar um app de namoro disfarçado de agência de casamentos pode ser tão difícil quanto decifrar mensagem de contatinho que só responde com “kkk”. Mas vamos por partes, porque aqui tem história, tem jogabilidade e tem umas comparações esdrúxulas que só eu sei fazer.

História: Um Tinder com Gato Falante

O jogo começa com um baita plot digno de comédia romântica da Sessão da Tarde: você herda a agência de relacionamentos dos seus avós. Mas calma lá, não é aquele legado milionário estilo “SimCity do amor”, não. O lugar tá um caos, cheio de poeira, contas atrasadas e um clima de “o último funcionário que saiu apagou a luz”. E é aí que entra CHARLES, um gato falante que se acha o grande sábio do amor. Sério, eu sou fã de gatos, mas esse bicho tem mais atitude que NPC de RPG clássico.

A missão? Fazer essa agência bombar de novo, unindo casais, evitando falências e, de quebra, tentando entender como um gato consegue filosofar sobre amor melhor que muito coach de Instagram.

Jogabilidade: Um Pouco de Tinder, Um Pouco de Treta

O loop do jogo parece fácil: analisar os clientes, fazer entrevistas, descobrir seus gostos e traçar perfis de compatibilidade. Tipo The Sims misturado com um reality show de namoro, onde você é o diretor que precisa garantir que as tretas sejam minimizadas.

Você junta os casais e torce pra química rolar, mas às vezes a IA resolve que duas pessoas perfeitas uma para a outra na teoria acabam tendo um date mais desastroso que um jantar de família cheio de política na conversa. O problema é que o jogo não te dá muito controle depois que os pombinhos sentam à mesa — você só reza pra que o desastre não aconteça.

Ah, e tem o lado business da coisa: administrar o dinheiro da agência, pagar as contas e, claro, expandir os serviços. Porque além de juntar casal, você ainda tem que vender “pacotes premium”, tipo “Encontre o Amor com Garantia ou Seu Dinheiro de Volta”.

Mas aí entra o primeiro problema: depois de algumas horas, o jogo começa a ficar… repetitivo. Você já viu todas as opções de personalidade possíveis, já sabe quem combina com quem, e a sensação de “já fiz isso antes” começa a bater. É tipo quando você maratona um dorama e percebe que já viu aquele mesmo enredo umas 30 vezes.

Gráficos e Som: O Básico Bem-Feito, Mas Nada Revolucionário

O jogo tem um visual fofinho e funcional, com arte 2D no estilo “indie charmosinho”. Os personagens têm carisma, mas depois de um tempo você percebe que muitos deles compartilham as mesmas expressões genéricas. É aquele estilo de arte que funciona, mas que também não vai ser premiado como “melhor direção artística do ano”.

O som? Ah, a trilha sonora é daquelas que fazem um bom fundo musical sem atrapalhar, mas não tem uma única música que você vá sair assobiando por aí. Se tivesse dublagem ou diálogos mais dinâmicos, seria outra coisa. Mas né, acho que Matchmaker Agency apostou no minimalismo.

Comparações Aleatórias Porque Eu Sou Dessas

Se Game Dev Tycoon fosse sobre namoro, seria mais ou menos assim. Você administra um negócio, toma decisões e, no fim, vê se os clientes saem felizes. Também lembra um The Sims sem toda a complexidade de construir casas e administrar vida social. Mas, no fundo, Matchmaker Agency parece mais um Tinder Premium, onde seu papel é aumentar as chances do match perfeito.

Se quiser uma vibe parecida, mas com mais profundidade e histórias melhores, Boyfriend Dungeon pode ser uma opção mais divertida. Mas se o seu sonho sempre foi brincar de mestre dos dates, talvez esse seja o seu momento.

O Humor: Gatos, DRs e Encontros Vergonhosos

O jogo não se leva a sério, e isso é um ponto positivo. Tem piadinhas nos diálogos, situações aleatórias nos encontros e um monte de pequenos momentos que fazem valer a pena. E claro, tem o Charles. Eu já mencionei esse gato? Porque eu acho que ele deveria ter um jogo próprio.

Só que, às vezes, o humor poderia ser mais afiado. Algumas piadas funcionam, outras parecem meio genéricas, tipo quando sua tia tenta fazer piada de meme e erra feio.

Prós e Contras

Prós:

  • História leve e divertida — Um joguinho descontraído pra quem curte administrar um dating simulator.
  • Fácil de aprender, difícil de largar (pelo menos no começo) — No começo, você fica viciado tentando achar a combinação perfeita.
  • O gato Charles é um ícone — Porque todo jogo deveria ter um mascote falante que te ensina sobre a vida.

Contras:

  • Repetitividade bate rápido — Depois de algumas horas, o jogo começa a rodar no piloto automático.
  • Falta de controle sobre os encontros — Às vezes, parece que você fez tudo certo e mesmo assim o casal resolve brigar do nada.
  • Trilha sonora esquecível — Música de elevador define.

Nota Final: 6/10

Se você é fã de jogos de simulação fofinhos e quer um jogo casual para relaxar entre partidas de algo mais intenso, Matchmaker Agency pode ser uma boa escolha. Mas não espere nada revolucionário. Se o jogo fosse um aplicativo de namoro, ele seria aquele com um algoritmo legal, mas que depois de um tempo você percebe que tá vendo os mesmos perfis repetidos. Agora, se você busca algo mais profundo, talvez seja melhor procurar outro match.

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