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Análise | Death Elevator – A treta sobe de andar a cada passo no elevador da morte

E aí, tropa do perigo! Spider tá na área pra falar de um jogo que pega o conceito de “sobrevivência” e joga no elevador mais insano que você já viu. Death Elevator é um roguelike minimalista, onde cada andar é uma prova de que só os mais rápidos e habilidosos sobrevivem. Se Superhot e o clássico Killer7 do GameCube tivessem um filho, esse jogo seria o resultado. Bora analisar o que faz esse indie ser tão único?

A proposta – Simples, direta e letal

A premissa de Death Elevator é tão simples quanto brilhante: suba o prédio, elimine tudo que aparece na sua frente e não morra. Mas, claro, nada é tão fácil assim. Cada andar tem um layout diferente, inimigos únicos e uma tensão crescente que te deixa no limite. Se você é fã de ação rápida com um toque de estratégia, esse é o seu elevador.

O jogo lembra Killer7 na vibe minimalista e no foco em confrontos estilizados. Enquanto Killer7 tinha aquela narrativa surreal cheia de política e violência, aqui o rolê é mais sobre reflexos e precisão. Mas não se engane – ambos os jogos compartilham aquele clima de “tá todo mundo contra você”.

Jogabilidade – Precisão ou caixão

Se em Superhot o tempo só se movia quando você se movia, aqui a câmera lenta só ativa quando o perigo tá na tua cara. Essa mecânica é uma mão na roda, mas também uma faca de dois gumes: ela só entra em ação em momentos de vida ou morte, te obrigando a pensar rápido e agir ainda mais rápido.

Os controles são diretos e fluídos. Golpes precisam ser precisos, porque qualquer erro é punido com a morte instantânea. É aquele tipo de jogo que testa sua paciência e reflexos ao máximo – um verdadeiro Dark Souls dos roguelikes.

E o melhor? Nada de progressão infinita ou sistemas complicados. Aqui, o sucesso depende puramente da tua habilidade. Morreu? Volta pro início e tenta de novo, sem choro.

Visual – Simples, mas estiloso

A estética minimalista de Death Elevator é um show à parte. Tudo é funcional e direto, sem distrações. O estilo de baixo polígono lembra muito Killer7, com cenários limpos e designs que priorizam o impacto visual. Cada andar parece uma obra de arte em movimento, mesmo que o objetivo seja só sobreviver.

Esse visual mais simples também ajuda no foco: você não tá aqui pra apreciar a vista, tá pra detonar inimigos e seguir pro próximo andar.

Comparação com os clássicos – Killer7 e Superhot

Se você curtiu Superhot pela mecânica de câmera lenta, vai sentir a vibe aqui. Mas o jogo também tem aquela pegada estilosa e frenética de Killer7. É como se a tensão constante e o combate preciso de Killer7 tivessem um caso com a mecânica tática de Superhot.

E, mano, a sensação de dominar o andar, eliminar os inimigos no tempo certo e sair vivo é tão satisfatória quanto finalizar um capítulo em Killer7. É aquele jogo que te recompensa por jogar com a cabeça – ou te pune se você só quiser apertar botões aleatoriamente.

Dificuldade – Hardcore, mas justa

Esse é o tipo de jogo que não pega leve. Ou você aprende rápido, ou vai ficar preso no mesmo andar pra sempre. Mas, ao contrário de outros roguelikes que parecem punitivos demais, Death Elevator te dá ferramentas pra melhorar a cada tentativa. É um aprendizado constante.

E como tudo no jogo é gerado de forma aleatória, cada nova tentativa traz surpresas. Novos layouts, inimigos e até armas aparecem pra te forçar a adaptar sua estratégia. É o clássico “fácil de aprender, difícil de dominar”.

Som – Imersão nas alturas

A trilha sonora é direta e te mantém no clima de tensão. Os efeitos sonoros, como o barulho dos golpes ou a ativação da câmera lenta, são satisfatórios e dão aquele impacto extra. Não é nada revolucionário, mas faz o trabalho bem.

Prós:

Jogabilidade desafiadora: Cada andar é um teste de reflexos e estratégia.
Mecânica de câmera lenta: Dá aquele toque de estilo e tática.
Visual minimalista: Limpo, funcional e cheio de personalidade.
Rejogabilidade alta: A geração aleatória de andares mantém o jogo fresco.

Contras:

Sem progressão: Pode frustrar quem gosta de upgrades e evolução de personagem.
Dificuldade intensa: Não é pra quem desiste fácil.
Falta de variedade: Inimigos e cenários podem se repetir após longas sessões.

Nota Final: 7/10

Se você curte jogos que testam suas habilidades ao máximo, Death Elevator é uma pedida obrigatória. Com mecânicas simples, mas viciantes, ele entrega uma experiência desafiadora que recompensa jogadores pacientes e estratégicos. É como se Killer7 e Superhot tivessem se juntado pra criar um roguelike onde cada andar é uma vitória suada.

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